quarta-feira, 24 de março de 2010

Pergunta sobre o texto de Sobreira

O texto de SOBREIRA, "Como lidar com jornalista", pode ser encontrado na reprografia do DA.

A pergunta é a seguinte:
O que há de comum e quais as diferenças (ou ênfases distintas) que podem ser vistas entre ACM e José Genoíno no que se refere à relação com os jornalistas? O que um propõe que é diferente do que é proposto pelo outro? E o que vai na mesma linha?

A resposta, como nos demais casos, deve ser apresentada no formato de comentário.

14 comentários:

  1. 1-A liberdade de opinião difere da liberdade de imprensa, pois a imprensa funciona como uma empresa, e essa empresa seguem tendências dos empresários. A opinião é livre e não costuma sofrer alterações. Com a democratização da informação via internet o Brasil vive um momento de contraste entre a mídia que todos têm acesso e a mídia manipulada por esses grupos.

    2- A mídia brasileira mostra a parte negativa dos acontecimentos políticos. Os casos de corrupção atuais sofrem de um sensacionalismo exagerado com a intenção de destruir a imagem do Congresso Nacional e conseqüentemente dos políticos. Porém, a mídia regional tem vínculos paralelos com uma grande parte dos parlamentares que foram beneficiados com a distribuição das concessões de rádio e tv na época em que José Sarney era presidente do Brasil entre 1985 a 1990, ou seja, a própria classe política que muitas vezes reclama da má utilização do poder que a mídia detém e fazem o mesmo na sua região eleitoral.


    Rairon Murada
    MAT: 0606332

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  2. ACM e Genoino trabalham de maneira, como todo político, a elevar sua imagem perante as comunicações. Contudo os dois tem diferentes maneiras de atuar com os repórteres.
    ACM é dono de grandes empresas de comunicação e amigo dos outros, por isso, seu trânsito na mídia é melhor. E dessa maneira, consegue influir melhor nas amplas redes do jornal impresso e principalmente no JN. Diferentemente, do Genoino, que é oposição, e tem um histórico não positivo, contudo, segundo ele, o passado dele é o ponto positivo, ou seja, exótico. Por isso, Genoino tende a agradar mais os jornalistas, por não possuir as "costas quentes" do ACM. Os dois possuem uma excelente assessoria técnica, o que de fato faz toda a diferença.
    A principal diferença entre os dois, é a maneira de divulgar a notícia entre os jornalistas. Genoino passa mesma noticia para todos os setores da comunicação. Para ACM, esse é o principal erro que se pode cometer, pois quem trabalha com mídia gosta de exclusividade, enfim, nesse sentido a relação com a mídia é totalmente diferente.

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  3. "Como lidar com os jornalistas"

    Em relação ao relacionamento que Genuíno tem com a mídia, ele procura estabelecer informações gerais como um todo para mídia, sem privilegiar ninguém, já para ACM, ele procura estabelecer ma relação mais de exclusividade com cada jornalista, não dando a mesma notícia para mais de um profissional, segundo ele, isso tira o caráter de coniança com os jornalistas, mesmo assim, ele atende a todos os jornalistas mantendo o bom relacionamento.
    ACM e Genuíno concordam que o político quando inicia deve ser humilde mas sempre firme em relação aos jornalistas. Eles não escondem o jogo, sempre falando a verdade para manter sempre um ritmo de confiança, eles também concordam que política tem muito de vocação, mas que a experiencia e a boa observação no meio mantem o bom jogo de cintura e o relacionamento com os esses pontos importantes de informação.


    Michelle de Oliveira
    Mat: 0712493

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  4. Cairo Tavares de Souza
    0817198

    Ambos os políticos concordam que uma relação amistosa com a mídia é fundamental se se deseja produzir notícia. ACM e Genoíno compartilham a idéia de que os jornalistas buscam notícias e não somente informações, ou seja, o bom jornalista busca informações que sejam relevantes, que vendam, afinal, notícia é o seu produto. Cabe ao político então, como ator importante na produção de fatos relevantes, fornecer a matéria prima para o trabalho jornalístico, e esse fornecimento se dá pelo fato de que o político tem interesse que seu trabalho seja divulgado, que apareça e seja reconhecido. Além disso, ambos enfatizam a importância de se estabelecer relações de confiança entre o político e o jornalista para o alcance de ganho mútuo.
    ACM, no entanto, se mostra muito mais íntimo da mídia. pela sua experiência como jornalista adquiriu uma capacidade e sensibilidade para saber dar a cada um dos profissionais da imprensa aquilo que mais os interessa. Ele enfatiza a importância do repórter, do jornalista para divulgação do trabalho do político. E mais importante, ACM enfatiza a importância de se saber a quem direcionar a informação. Nesse aspecto, Genoíno se diz muito mais democrático, fornecendo a mesma informação a todos os jornais.

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  5. ACM e Genuíno compartilham a percepção de que a mídia, detentora de um papel indiscutível na formação de uma boa ou má imagem política, deve ser tratada como aliada e, portanto, sempre de forma amistosa. Sendo assim, é necessário que se alimente uma relação de confiança entre político e mídia, para que ambos os lados possam adquirir ganhos (a mídia com as notícias que interessem ao público e o político com a boa imagem e com reconhecimento).
    ACM procura, no entanto, dar informações congruentes com o nível de confiança e interesse que ele tem com os diferentes jornalistas, ou seja, suas informações são dadas com um caráter mais de exclusividade e podem modificar-se tanto em conteúdo quanto em detalhes a depender de qual o jornalista em questão. Esse direcionamento de informações pode ser uma importante manobra na obtenção dos resultados desejados.
    Ao contrário, Genuíno segue a linha de que a informação deve ser passada igualmente para todos os jornalistas, o que pode ser tido como uma manobra tanto mais “democrática” quanto mais defensiva (evita-se contradições).

    Lucas Moura de Sá

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  6. O brasileiro comum tem a tendência de votar em candidatos que lhe trazem qualquer tipo de melhoria para sua vida. Nesse modelo de escolha racional do voto, os fatores positivos sempre são analisados. Tal fato é o contrapeso que a sociedade responde quando o poder que a mídia detém em querer camuflar boas ações praticadas pelo governo. A relação de mídia e política nem sempre é o fator determinante para a escolha de representantes. A cada dia que passa o cidadão, mesmo que de forma lenta e gradual, consegui discernir as notícias falsas das verdadeiras, o que é certo e o que é errado. A sociedade está atenta a real função que o jornalista tem.
    No Brasil, o contexto histórico traz à tona a má utilização da máquina midiática ao longo dos anos e do sistema político brasileiro que em 60 anos sofreu várias alterações. Os jornais, rádios, etc, são os responsáveis por publitizar os acontecimentos. Contudo, virou moeda de troca e barganha política. O processo de redemocratização trouxe consigo o monopólio da concessão e consequentemente dos espaços mídia/política. A parcialidade prejudica a qualidade das informações, cabe a sociedade filtrar essas informações.



    Rairon Murada
    Mat: 0606332

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  7. Ambos acham a mídia um fator determinante para a manutenção e obtenção de um bom mandato. ACM muitas vezes segue uma linha que ultrapassar o limite amigável entre o político e o jornalista. O respeito à exclusividade de notícias é importante, sendo necessário agradar e passar informações aos jornalistas com exclusividade, nunca repetindo a mesma para o mesmo órgão de notícia. O jornalista pode criar uma antipatia com o político que tenta manipular as notícias, usando isso em causa própria, o que não é nada bom para o político. Sua experiência está ligada diretamente com a sua vida antes e depois de ser um agente político, quando trabalhou num jornal, ACM aprendeu a sua vocação jornalística, conseguindo sempre dar notícias e agradar a todos. Historicamente, Jose Genoíno teve pouca relação com os jornalistas, desde sua época de guerrilheiro até pouco depois de torna-se deputado federal. O profissionalismo é o seu elo de ligação com os jornalista, antes de dar uma notícia, procura aferir qual o nível de publicidade que ela lhe tara, tendo a característica de dar a notícia generalizando os repórteres, sem exclusividade ou preferência.


    Rairon Murada

    MAT: 0606332

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  8. Como Lidar com os Jornalistas.


    Geraldo Sobreira em entrevista com Antonio Carlos Magalhães e Jose Genoino, dois conhecidos políticos brasileiros, um do PFL(DEM) e outro do PT, realiza questionamentos sobre como é o trato de cada um com os jornalistas e também solicita conselhos para os novos políticos que não possuem um relacionamento dito proveitoso com esta mesma imprensa.
    O finado Antonio Carlos Magalhães era conhecido por ter um excelente relacionamento com a imprensa, segundo o texto, e ele afirma que isto não é um talento político, diferente do que afirma Jose Genoino, ACM afirma que o seu bom relacionamento se justificava por também ser jornalista de formação. Outro ponto discordante entre ambos é no ponto da exclusividade da informação, ACM afirmava a importância de se dar a informação para apenas um jornalista e já Genoino ia ao contrario, passava a informação para todos indistintamente.
    Os pontos concordantes entre os dois se destacam que a veracidade da informação é importante, os dois afirmam que a informação tenha que ser correta, não informar uma mentira. Também no trato com a imprensa sempre em primeiro lugar, antes de solenidades e do simples eleitor pois os dois colocam o bom relacionamento co
    m a imprensa um papel fundamental para a construção e manutenção de suas imagens.
    Fabiano Praça 0723479

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  9. ACM e Genoino consideram fundamental uma boa relação com a mídia e principalmente com o jornalista, que está na ponta do processo de produção de notícias. Ambos consideram importante o trabalho dos profissionais da mídia para divulgação do trabalho do político.
    No entanto, ACM demonstra mais trato com os jornalistas. Ele se diferencia de José Genoino em relação ao fornecimento de informações. O segundo é mais democrático, enquanto que ACM fazia importante distinguir a quem dar cada informação.
    0715212

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  10. ACM e Genoino consideram fundamental uma boa relação com a mídia e principalmente com o jornalista, que está na ponta do processo de produção de notícias. Ambos consideram importante o trabalho dos profissionais da mídia para divulgação do trabalho do político.
    No entanto, ACM demonstra mais trato com os jornalistas. Ele se diferencia de José Genoino em relação ao fornecimento de informações. O segundo é mais democrático, enquanto que ACM fazia importante distinguir a quem dar cada informação.

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  11. Genuíno e ACM concordam na maioria dos pontos, principalmente no que diz respeito ao bom relacionamento com a mídia, principalmente no que se refere à confiança, pois tanto o jornalista quanto o político saem ganhando. Porém, ACM consegue se mostrar mais próximo da mídia dando direcionamento de acordo com o seu interesse, já Genuíno é mais geral com a imprensa.


    Felipe Antônio M: 0703974

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  12. As principais diferenças entre Antônio Carlos Magalhães e José Genoíno, (em muito talvez devido aos cargos que exerciam a época da entrevista, e as suas respectivas trajetórias de vida até o ingresso na vida pública), estão no modo de lidar e enxergar o papel da imprensa.

    Enquanto ACM, que já foi profissional do ramo, entende o funcionamento interno dos veículos de comunicação na produção de notícias, incluindo os dias e horários em que elas são mais procuradas, Genoíno entende que a publicidade é uma extensão do seu trabalho, e a relação com a imprensa é uma atividade política também.

    Assim, por conhecer mais as minúcias da produção de informação, ACM entende que tem que dar um tratamento diferenciado a cada veículo de comunicação, saber a quem dar determinadas notícias, sabe agendar seus compromissos públicos em função dos horários da mídia, prioriza o contato com profissionais que tem mais afinidade, mas não costuma fugir de nenhum repórter que o procura e tenta atender a todos.

    Já Genoíno, que mostrou que não conhece tão bem os meandros da mídia como ACM, e acredita em sua intuição na definição do que é uma notícia interessante a ser veiculada, procura tratar com total isonomia todos os profissionais da imprensa, divulgando inclusive a mesma notícia, da mesma forma a todos, mesmo que estas sejam divulgadas em off e não tenha seu nome vinculado como fonte para crédito. Acredita que a circulação livre da notícia fortalece a democracia.

    A principal diferença entre os dois, sub-entendida no texto, é que o ACM, embora diga que não mente a jornalistas (o que já é uma mentira que ficou ainda mais evidente no famoso caso da violação do painel) e que é muito procurado por ser uma fonte confiável de informações, é que este usa a mídia a serviço de seus interesses pessoais, manipulando-a. Em sua entrevista mesmo ele diz que a notícia tem de ser interessante ao entrevistado (ele no caso) e ao jornalista; ora, a notícia tem de ser principalmente do interesse da população! A visão da mídia pelo Genoíno é outra, sua publicidade é uma conseqüência direta de suas ações e não uma prática procurada tão racionalmente quanto à descrita por ACM.

    As principais semelhanças entre os dois, está na visão de que não se deve criar atritos com jornalistas e editores, mesmo sendo criticados duramente por estes, procurando os chefes dos veículos de comunicação para fazer reclamações e desejos de retaliação; e que ambos sabem que precisam estar em harmonia com todos estes profissionais envolvidos, pois precisam deles para estarem sendo informados e para que possam divulgar suas informações.


    LUIZ CANTARINO

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  13. Para ambos é importante que se mantenha uma relação democrática com todos os jornalistas, não favorecendo nenhum. Não brigar com jornalistas ou editores ou mesmo donos de jornais, também é um aspecto relevante. Tratar cordialmente todos os jornalistas, pois, as informações podem ser modificadas. Consideram que a mídia é o mecanismo fundamental da democracia já que assim podem se comunicar com o resto da sociedade e que, atualmente, não se trata mais de uma mídia somente parcial. Também, a figura da confiança baseia-se na troca de informações, não só relativas à própria pessoa dos políticos, mas nos acontecimentos gerais da política que possam ser relevantes para o jornalista e vice-versa.

    Já pelas diferenças, ACM não dá notícias iguais para todos os jornalistas, ele adequa-as, supostamente sem modificá-las, para cada segmento, tipo de coluna e tipo de jornal, para que assim, cada jornalista tenha alguma exclusividade e, então, não se quebre a confiança. Já para Genoíno, a notícia é divulgada de forma igual para todos os jornalistas.

    RG: 0615242
    Nome: Fábio Ferreira Berrogain

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  14. Aluna: Andrea Cavalcanti Batista
    mat. 0702692
    Texto: Como lidar com os jornalistas - Geraldo Sobreira

    Antonio Carlos Magalhães e José Genoino têm formas diferentes de lidar com a imprensa e visões distintas do trabalho da fonte, mas os dois concordam que a fonte precisa ser confiável e ter uma boa relação dentro do jornal com jornalistas e editores, independente da relação do parlamentar com os proprietários de veículos de comunicação.

    Os dois parlamentares enfatizam a necessidade da informação através da leitura dos jornais e revistas além do contato direto com os repórteres. As informações sobre o que acontece na casa também são de suma importância, fora uma boa equipe técnica de assessoramento.

    ACM acredita que uma boa fonte deve passar notícias exclusivas para os jornalistas, que cada veículo tem um determinado interesse e o parlamentar deve saber qual pauta interessa a qual veículo, isso pode levar o parlamentar a se torna uma fonte valiosa. A fonte deve deixar claro que o assunto é interessante para ela e jamais produzir informações falsas.

    Genoino por sua vez acredita que todos os veículos devem ter direito a informação já que estamos em um Estado democrático. A informação não deve ser exclusiva, a não ser que a pauta venha através do jornal, e a fonte seja informada de exclusividade do assunto.

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