terça-feira, 2 de março de 2010

1º Trabalho: perguntas sobre o texto de MANIN (1995)

1º. Trabalho:
1) Como Manin classifica os tipos de governo representativo? Que nome ele dá aos regimes? Quais as características de cada tipo?
2) Qual o papel da imprensa em cada um desses regimes? Como se comporta a imprensa?
3) Qual a sua opinião a respeito da tese da neutralidade apresentada por Manin em relação aos meios de comunicação? Considerando o caso brasileiro, esta tese pode ser considerada válida (aplicável)?

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4 comentários:

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  2. QUESTÃO 1

    O regimes parlamentares classificam-se em três:
    O regime parlamentar caracteriza-se fundamentalmente pela relação de proximidade estabelecida entre representante e representado e se baseia num fator essencial, a confiança. Essa relação de confiança constrói-se em virtude de uma rede de relações locais e em função da notoriedade social do candidato. È uma relação de caráter essencialmente pessoal. Essas relações fortificam-se pelos laços puramente geográficos, locais e pessoais de interação.
    A “democracia de partido”, surgida a partir da segunda metade do século XIX, devido em grande parte ao aumento da participação por intermédio do voto e a decorrente impossibilidade de manutenção da relação personalizada eleitor/candidato. Nesse regime, a relação eleitor/candidato dá-se por intermédio do partido político. O eleitor agora tende a votar numa lista de candidatos que mantêm alguma identidade partidária. O partido agora é o instrumento de mobilização do eleitorado. Resumidamente, os eleitores votam no partido, e os candidatos dependem do partido.
    Na “democracia do público”, são dois os fatores fundamentais para a explicação do voto, independentemente da situação econômica e cultural do eleitor: é a personalidade do candidato e os termos estabelecidos para a disputa eleitoral. Os eleitores tendem a votar no candidato e não no partido. Os partidos ainda possuem papel importante, mas como instrumentos dos líderes partidários.
    Esse perfil de personalização do voto dá-se por três fatores: pela comunicação direta entre candidato/eleitor possibilitada pelos meios de comunicação, especialmente rádio e televisão. Os outros fatores são a situação em que os representantes exercem o poder e a complexidade das circunstâncias políticas com as quais os governos têm se defrontado a partir da 2 grande guerra.
    As decisões do eleitorado são suscetíveis também á questões levantadas durante o período eleitoral, levando o padrão de voto a se diversificar mesmo em curtos períodos entre uma eleição e outra.
    QUESTÃO 2
    A imprensa tem importância diferenciada em cada um dos regimes:
    No “parlamentar” os representantes são livres para votar, não se prendem a pressupostos partidários nem à vontade política daqueles que o elegeram. Votam de acordo com sua vontade pessoal. Desse modo a imprensa vale-se como um canal alternativo da expressão, já que a opinião pública não corresponde necessariamente à opinião política.
    Na “democracia de partido”, a imprensa é orientada. Os órgãos de imprensa mantêm laços com os partidos. Nesse modelo a opinião pública coincide com a opinião eleitoral.
    A imprensa, assim como os partidos tem uma função integradora, e a opinião pública é controlada pelas organizações partidárias, não permitindo que sua a expressão seja independente.
    Na “democracia do público”, os meios de comunicação são neutros. As pessoas recebem as mesmas informações a respeito do cenário político e significa que as informações são percebidas de maneira diferentes pelos eleitores, a depender do espectro de preferência política de cada um.
    QUESTÃO 3
    É difícil acreditar, e talvez ingênuo supor que no Brasil a imprensa assuma uma posição de neutralidade. Talvez pelo aparato institucional das regras do jogo, ou por mera cultura polítca, o que predomina no Brasil é o modelo de voto personalizado, desvinculado de idéias programáticas, partidárias ou ideológicas. Nesse contexto, e assumindo que os controladores dos meios de comunicação de massa são agentes interessadíssimos nos capítulos da novela que é a política brasileira, a mídia cria e recria dia-a-dia heróis e vilões, dependendo, claro, de quem ela goste ou não.
    Fatos já clássicos relembram como a mídia brasileira atua: o debate entre Lula e Collor em 89 é só a ponta do iceberg. Para mais informações, basta acompanhar edições de revistas semanais famosas, assim como telejornais em horário nobre.
    George Adriano
    1012380

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  3. 1º Trabalho: texto de MANIN (1995)

    1) Como Manin classifica os tipos de governo representativo? Que nome ele dá aos regimes? Quais as características de cada tipo?

    Manin faz uma classificação de três tipos ideais de governo. Segundo ele, não que esses sejam as únicas formas de governo representativo, mas sim, os mais significativos e estáveis, são eles: o parlamentar, a democracia de partido e a democracia do público.
    No governo representativo parlamentar há uma relação de confiança entre o eleitor e o candidato, onde a confiança se baseia na personalidade do candidato e não por sua relação política, sendo sua eleição garantida por pessoas de sua relação freqüente e direta. O parlamentar tem total autonomia nas suas decisões políticas, podendo agir de acordo com sua vontade. Há grandes discussões e debates políticos nesse regime.
    Na democracia de partido os eleitores não votam de forma personalística, mas sim, no candidato que pertence ao partido que ele se identifica. O representante depende do partido que o elegeu, não podendo agir somente de acordo com sua vontade, devendo prestar contas ao partido.
    Na democracia do público o eleitor se volta novamente para o voto individual, e não no partidário, com a diferença de não votar apenas em quem ele tem um relacionamento direto, mas em quem ele acredita que melhor o representará.

    Kedma Karen - 0703931

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  4. 1º Trabalho: texto de MANIN (1995)

    1) Como Manin classifica os tipos de governo representativo? Que nome ele dá aos regimes? Quais as características de cada tipo?

    Manin faz uma classificação de três tipos ideais de governo. Segundo ele, não que esses sejam as únicas formas de governo representativo, mas sim, os mais significativos e estáveis, são eles: o parlamentar, a democracia de partido e a democracia do público.
    No governo representativo parlamentar há uma relação de confiança entre o eleitor e o candidato, onde a confiança se baseia na personalidade do candidato e não por sua relação política, sendo sua eleição garantida por pessoas de sua relação freqüente e direta. O parlamentar tem total autonomia nas suas decisões políticas, podendo agir de acordo com sua vontade. Há grandes discussões e debates políticos nesse regime.
    Na democracia de partido os eleitores não votam de forma personalística, mas sim, no candidato que pertence ao partido que ele se identifica. O representante depende do partido que o elegeu, não podendo agir somente de acordo com sua vontade, devendo prestar contas ao partido.
    Na democracia do público o eleitor se volta novamente para o voto individual, e não no partidário, com a diferença de não votar apenas em quem ele tem um relacionamento direto, mas em quem ele acredita que melhor o representará.

    Kedma Karen - 0703931

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