1) Ouça a entrevista do professor Venício Lima (2009), partes 1 e 2, e faça um resumo de tópicos sobre os principais assuntos tratados pelo mesmo. Tente organizar os assuntos na forma de um esquema (temas gerais, subtemas).
2) Qual a distinção que Lima estabelece entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa? Qual corresponde ao paradigma liberal?
3) Quais as principais características da mídia no Brasil e como estas características influem na política brasileira?
Prazo: até 4 de abril.
Lembrete:
A entrevista (duas partes) está disponível em link na biblioteca digital do blog desta disciplina, em
http://midiapol.blogspot.com/p/biblioteca-digital.html
Perguntas a serem respondidas
1) Considerando o comportamento da mídia no Brasil, que aspectos o autor destaca como essenciais na relação entre os meios de comunicação e a política?
2) Em sua opinião, o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é específico daquele momento histórico analisado ou constitui um padrão ("estrutural") da mídia brasileira? Ou seja, o que há de permanente na forma como a mídia atua politicamente?
Orientações:
1) Publique como comentário.
2) A opção "Postar um comentário" aparece logo abaixo desta postagem.
3) Se você tem Goggle, Yahoo ou Twitter, é só informar os dados da sua conta. Se não, opte por "anônimo" e coloque seu nome, matrícula e email.
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5) Só depois que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos (cujo prazo final é o domingo, 4 de abril).
Atenção:
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segunda-feira, 22 de março de 2010
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1 - Mídia e a relação com o Congresso Nacional
ResponderExcluir. Mídia tem pautado os trabalhos do Congresso.
. A mídia tem interesse que parlamento seja fraco.
. A cultura política e a mídia atual
- Liberdade de expressão e liberdade de opinião
. Diferença entre liberdade de expressão e liberdade de opinião
. A informação e a democratização
. O jornalismo é a distinção das instituições e os cargos
. O político e a mídia
2- Para Lima a liberdade de opinião e a expressão livre, ou seja, que vem do discurso liberal que é igualdade e liberdade que é princípio fundamental do liberalismo. A liberdade de impressa, que na verdade não é uma impressa livre mais sim uma impressa capitalista, que se distancia muito da verdade.
3- Uma das principais características da mídia na política, e que não há política sem mídia. A mídia não faz a distinção entre as instituições é que ocupa os cargos públicos. Portanto, a informação no Brasil não e totalmente democratizada, ou seja, os jornalistas só fazem a cobertura negativa do funcionamento das Instituições sem se preocupar com o equilíbrio entre os aspectos positivos e os negativos que é muito importante para a democracia.
A mídia é um ator político muito forte na era contemporânea, que tem o poder de mudar a liberdade de expressão
Rozangela
0701033
Primeira parte do trabalho tópicos sobre o texto.
ResponderExcluirAluna: Andrea Cavalcanti Batista
Matrícula: 0702692
Entrevista Professor Venício Lima para Rádio Senado – Programa: Visão Política
Tópicos da entrevista:
Mídia é agenda política – segundo Lima, existe uma relação complicada entre a mídia e o Congresso Nacional, mas ela não tem a capacidade de pautar a agenda legislativa.
Relacionamento imprensa e Congresso Nacional - Quando se analisa a relação mídia e Congresso deve-se levar em conta a cultura política brasileira, que tem como característica uma desconfiança arraigada em relação a política e aos políticos. Isso interfere diretamente na formação do profissional de comunicação que acredita na pauta que prioriza o negativo, deixando de lado fatos que são essenciais para a continuidade da democracia no país.
Priorização da pauta negativa e desconfiança da sociedade em relação aos políticos - uma tese existente é a “Espiral do Cinismo”, esse espiral é uma visão cínica e negativa da política. Isso provoca uma cobertura majoritariamente negativa dos fatos.
Pecados da Mídia X Pecados da Política – A um falso moralismo por parte da imprensa, porém a um problema de formação do jornalista, pois ele acredita ser um mandatário de uma missão onde deve erradicar o mal e mostrar as enfermidades sociais. É importante lembra que o jornalista trabalha para uma empresa que pode desejar um legislativo fraco para que não sofra alterações em sua legislação. O entrevistado não nega os escândalos, as corrupções e os problemas que isso pode trazer, mas separa políticos e funcionários de carreira da Instituição Congresso Nacional.
Congresso como alvo preferido da imprensa – Entre os três poderes o Congresso é o mais aberto, ou mais transparente, tanto executivo quanto o judicial tem formas de se blindarem.
Mídia como ator político – A mídia é um forte ator político que tem interesses. No caso brasileiro a uma forte ligação entre parlamentares e meios de comunicação, em especial as concessões de radiodifusão.
Imprensa livre X democracia – Discurso liberal sobre democracia. Cai-se no erro de confundir liberdade de expressão com liberdade de imprensa, muitas vezes a liberdade de imprensa vira liberdade de empresas que exploram comercialmente a comunicação.
Democratização da informação - Isso não existe ainda no Brasil, o individuo comum não consegue colocar sua opinião publicamente. Os princípios constitucionais para democratização da comunicação colocados em 88 até hoje não foram regulamentados.
Escândalos e conscientização popular – A mídia acredita que sempre será bom para a democracia colocar em evidência os fatos negativos, porém estudos mostram que essa cobertura sempre negativa pode levar a rupturas democráticas. A cobertura negativa pode levar ao que os cientistas políticos chamam de “ desacreditar no sistema” , colocando a culpa de erros de funcionários eleitos ou de carreira nas instituições.
Formação do Jornalista – Problemática e por isso está sendo discutida.
Instituição Congresso Nacional – A uma dificuldade por parte dos profissionais de comunicação de separa a Instituição das pessoas que nela trabalham.
Políticos e mídia – o político é meio prisioneiro da mídia, precisa dela como deseje continuar na carreira. Hoje a mídia é um canal fundamental nas campanhas e nas carreiras políticas.
Segunda parte do trabalho respotas perguntas entrevista Lima.
ResponderExcluirAluna: Andrea Cavalcanti Batista
Matrícula: 0702692
Resposta número 1:
O autor coloca essa relação como algo complicado. A pauta negativa seguida pelos meios de comunicação e uma certo aprisionamento dos políticos em relação aos meios de comunicação coloca a mídia em vantagem nessa relação. A mídia vem batendo forte no quesito escândalos e corrupções governamentais, mas podemos constatar uma falha no modo que isso é passado para o cidadão comum. A imprensa não separa instituições e corruptores e isso leva a população a associar os erros cometidos por pessoas a instituição a qual elas estão ligadas. A imprensa se protege pelo manto do falso moralismo se colocando como denunciante dos erros públicos, mas é um ator político fortíssimo com interesses pessoais. Por traz do jornalista há sempre a empresa de comunicação. Uma tese levantada pelo entrevistado que essas empresas desejam manter o modelo de legislação vigente no país e para isso constroem uma visão negativa do Congresso Nacional, órgão responsável por legislar sobre o setor.
Resposta número 2:
Infelizmente o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é um padrão, como Lima coloca a Cultura Política e a formação do comunicador leva a esse padrão de relação. Outro ponto a ser destacado é o interesse das empresas de comunicação em manter essa relação de mídia denunciante e Congresso enfraquecido. Há a necessidade de ser criar uma nova cultura que enfatize também o lado positivo da atuação política, da necessidade das instituições para a manutenção e consolidação da democracia, claro que a vigília da mídia em relação aos erros cometidos por políticos ou funcionários das instituições políticas é necessária, mas não pode ser o único foco de cobertura jornalística.
1 Mídia relação com o Congresso
ResponderExcluir1.1 Capacidade de pautar a agenda
1.2 Relação da mídia com o Congresso
1.2.1 Cultura política de desconfiança com a política
1.2.2 Jornalistas se foram nesse ambiente de desconfiança da política
1.2.2.1 Cobertura negativa que ignora pontos majoritários no trabalho do congresso e da política
2 A mídia tem um falso moralismo, de sempre estar “contra o mal”.
2.1 Os jornalistas não são profissionais liberais, fazem parte de um sistema econômico de empresas.
2.2 Os jornalistas possuem interesse em legislativo fraco
3 O Congresso dos 3 poderes tem a maior cobertura, por ser o mais aberto e mais fácil de acompanhar. “TRANSPARÊNCIA CONSTITUIDORA”
4 Diferença entre: liberdade expressão, liberdade de imprensa, liberdade de empresas e liberdade de grupos econômicos
4.1 O Brasil está longe de ter um liberdade de expressão e imprensa
5 A cultura da “CRITICA PERMANENTE”, onde o “bom” é sempre cobrir os pontos negativos, para um aperfeiçoamento da “demos”. Discurso liberal.
6 Os jornalistas geralmente não distinguem o erro de burocrata do congresso, com o erro do congresso
Para Lima, liberdade de expressão está baseada no conceito inicial de democracia Grega, onde todos tinham a oportunidade de se pronunciar, já a liberdade de imprensa são os interesses de grupos econômicos que divulgam noticias “selecionadas”, sendo essa um paradigma da idéia liberal.
A mídia brasileira é pautada na cultura política de desconfiança da política, com efeito, a predileção majoritária pela cobertura negativa dos fatos políticos, fruto do falso moralismo de sempre estar lutando o contra o “mal”.
Enfim, a relação da mídia com a política é baseada na desconfiança da política, no qual, cria um ambiente hostil para a política, principalmente para o congresso, dessa forma, os aspectos negativos são sempre elevados a um grau superior.
Caio R. Coêlho
Relação mídia e congresso- critica permanente a política e aos políticos Caracterização a desconfiança;
ResponderExcluirPriorização do lado negativo ignorando outras atividades majoritária da instituição Congresso Nacional;
Pressuposto que o negativo estará contribuindo para o aperfeiçoamento da consolidação da democracia;
Potencialização dessa desconfiança para a sociedade;
Interesse da mídia – meio de comunicação da imagem negativa do Congresso Nacional e dos políticos – Congresso acuado, sem condições de regular a mídia, que torna os fatos públicos e
Jornalista considerado como um mandatário de uma missão, de erradicar o mal mostrar as enfermidades sociais.
Liberdade de opinião e liberdade de imprensa
Para o professor Lima a imprensa livre é um dos pilares da democracia, que consolidada ou não, forte ou não, reside num discurso liberal.
Liberdade de imprensa não pode ser confundida com liberdade de empresa ou de grandes grupos econômicos para exercer em nome da cidadania o direito de expressão.
Quem coloca atualmente sua opinião, são as pessoas ou grupos que controlam as concessões, as rádios difusões e a mídia impressa através de jornais e revistas. O cidadão comum para ser ouvido está absolutamente distante de uma liberdade de expressão plena.
Características da mídia
Desconfiança permanente da política e dos políticos potencializando esta a imagem a sociedade;
Prioriza sempre o negativo;
Mídia puritana – diante dos políticos ela não tem pecados, falso moralismo;
Lobista forte e
No jogo do poder, ator político importante na sociedade contemporânea;
Interesseira, vínculos com parlamentares em função das concessões de rádio difusão.
Não há política regional nem nacional no mundo contemporâneo sem a mídia. Para o político que tem interesses regionais ou nacionais não é aconselhável entrar em choque ou se opor a grupos de mídia. A política depende da mídia. O político fica aprisionado nessa circunstância do jogo político em que a mídia também tem interesse. Eles, os políticos têm conhecimento só não alternativa.
Sonia Amaro 0615684
• A mídia não tem pautado a agenda do Congresso Nacional.
ResponderExcluir• O Congresso Nacional é alvo da mídia por ser uma carta aberta, mais acessível do que qualquer outra instituição.
• A relação mídia com o Congresso Nacional: há traço da cultura política, com desconfiança política (atividade) – com característica histórica.
• Formação de jornalistas: desconfiança e crítica permanente dos políticos – sempre visão negativa acerca do Congresso Nacional.
• Mídia puritana: falso moralismo que vem da mídia – se comporta como se tivesse uma missão de erradicar todo o tipo de mau.
• Jornalismo é uma empresa.
• A probabilidade dos políticos verem sua imagem negativa refletida através da mídia é constante.
• Qual o verdadeiro interesse da mídia no fortalecimento do Congresso Nacional?
• A mídia é um ator políticos com interesses = Possui vínculos com parlamentares.
• Desconfiança histórica da política, de crítica permanente – advém da cultura.
• Jogo de interesses complexo, do qual a mídia faz parte.
Liberdade de expressão se estabelece com a opinião pública, mas somente poucas pessoas têm a oportunidade de fazê-la. O cidadão comum está bastante distante da comunicação plena, ou seja, a informação está longe de ser democratizada. Já a liberdade de imprensa vem com o tempo. O que corresponde ao paradigma liberal é a imprensa livre
A mídia no Brasil apresenta características de caráter fiscalização com o intuito de pensar que sempre estará contribuindo para a democracia, sempre com uma certa desconfiança nos políticos, e essa desconfiança se transfere de alguma maneira para a própria instituição, enfraquecendo-a. Tem a característica de crítica permanente. O político fica aprisionado pela mídia por não ter alternativas.
A mídia estabelece um parâmetro de que se a pauta for negativa, sempre estará contribuindo para o fortalecimento da democracia.
Michelle de Oliveira
Mat: 071249-3
Rina Abigail Bilac de Azevedo - 0712043
ResponderExcluirEntrevista: Rádio Senado Programa: Visão política
Entrevistado: Venício Lima (2009)
Tema: Relacionamento do congresso com a imprensa
1) Ouça a entrevista do professor Venício Lima (2009), partes 1 e 2, e faça um resumo de tópicos sobre os principais assuntos tratados pelo mesmo. Tente organizar os assuntos na forma de um esquema (temas gerais, subtemas).
Resumo de tópicos:
1- A Pauta de trabalho do Congresso Nacional
1.1 – A mídia influencia na pauta do congresso nacional
2- A relação da imprensa com o congresso nacional e a classe política.
2.1 – A análise histórica dessa relação
3- A visão puritana da mídia
4- O congresso nacional é o foco mais procurado pela imprensa
5- A informação democratizada
6- O objetivo da imprensa, é conscientizar a população ou vender noticias?
7- O jornalista é imparcial ?
2) Qual a distinção que Lima estabelece entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa? Qual corresponde ao paradigma liberal?
Lima, afirma que a liberdade de imprensa não é o pilar da democracia, que nos primórdios da democracia o principio fundamental é a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa é uma outra coisa que vem com o tempo, e que essa idéia que a imprensa livre é um dos pilares que determina se uma democracia é consolidada é um paradigma liberal.
3) Quais as principais características da mídia no Brasil e como estas características influem na política brasileira?
Lima, considera a mídia brasileira influenciada pelo traço históricos da historia da política brasileira, segundo ele, o profissão de jornalismo, se forma dentro de uma cultura política de desconfiança que prioriza sempre o negativo, ele também considera a mídia como moralista, que carrega a missão de erradicar o mal, mais destaca que é preciso analisar a verdadeira intenção da mídia de enfraquecer o legislativo, quais são seus interesses em jogo desse enfraquecimento.
Rina Abigail Bilac de Azevedo - 0712043
ResponderExcluirEntrevista: Rádio Senado Programa: Visão política
Entrevistado: Venício Lima (2009)
Tema: Relacionamento do congresso com a imprensa
1) Ouça a entrevista do professor Venício Lima (2009), partes 1 e 2, e faça um resumo de tópicos sobre os principais assuntos tratados pelo mesmo. Tente organizar os assuntos na forma de um esquema (temas gerais, subtemas).
Resumo de tópicos:
1- A Pauta de trabalho do Congresso Nacional
1.1 – A mídia influencia na pauta do congresso nacional
2- A relação da imprensa com o congresso nacional e a classe política.
2.1 – A análise histórica dessa relação
3- A visão puritana da mídia
4- O congresso nacional é o foco mais procurado pela imprensa
5- A informação democratizada
6- O objetivo da imprensa, é conscientizar a população ou vender noticias?
7- O jornalista é imparcial ?
2) Qual a distinção que Lima estabelece entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa? Qual corresponde ao paradigma liberal?
Lima, afirma que a liberdade de imprensa não é o pilar da democracia, que nos primórdios da democracia o principio fundamental é a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa é uma outra coisa que vem com o tempo, e que essa idéia que a imprensa livre é um dos pilares que determina se uma democracia é consolidada é um paradigma liberal.
3) Quais as principais características da mídia no Brasil e como estas características influem na política brasileira?
Lima, considera a mídia brasileira influenciada pelo traço históricos da historia da política brasileira, segundo ele, o profissão de jornalismo, se forma dentro de uma cultura política de desconfiança que prioriza sempre o negativo, ele também considera a mídia como moralista, que carrega a missão de erradicar o mal, mais destaca que é preciso analisar a verdadeira intenção da mídia de enfraquecer o legislativo, quais são seus interesses em jogo desse enfraquecimento.
• Mídia não tem pautado a agência de trabalho do Congresso.
ResponderExcluir• A relação da mídia com o Congresso tem que ser vista como uma característica da cultura política brasileira, pois temos uma característica histórica preconceituosa de desconfiança.
• Os jornalistas trazem características de desconfiança, a imprensa prioriza coberturas negativas.
• O Brasil herdou dos EUA uma idéia de missão.
• Se a cobertura da mídia tem a ver com a imagem negativa do Congresso.
• O Congresso encontra dificuldade na legislação principalmente no meio de comunicação.
• Mídia é um ator político importante na sociedade contemporânea.
• Discurso liberal da mídia, pois nos primórdios da democracia existe liberdade de imprensa, porém não se pode ser conferido com liberdade de grupos empresariais que exploram comercialmente o jornalismo.
• No Brasil há confusão entre liberdade de expressão e de imprensa.
• Estamos longe de um direito à informação no Brasil.
• Sempre será bom para a democracia denúncia das coisas que não são boas.
• Citação de Maria do Carmo Campelo, onde no Brasil a cobertura negativa da atividade parlamentar tem levado a rupturas democráticas historicamente, compara o ocorrido na Alemanha na década de 30.
• A cobertura adversa expande o sentimento de que a culpa dos problemas é do sistema.
• A formação profissional do jornalismo no Brasil é separar problemas administrativos de alguém do Congresso com o Congresso em si.
• O jornalista está dentro de uma instituição que tem interesse e não tem autonomia total, isso além de problemas de formação e cultura profissional.
• Os políticos acabam ficando engessados num sistema sem muitas alternativas, por questões da mídia. Políticas locais podem ser feitas no corpo a corpo, mas em maiores cidades e regiões é pela mídia e o político fica sem alternativas de se fazer política sem utilização da mídia.
2) Para Lima a liberdade de opinião é a opinião social, ou seja, a opinião pública, porém no Brasil poucas pessoas a exercem com coerência devido dificuldades de democratização da informação. A liberdade de imprensa é a imprensa livre, podendo expor suas opiniões, essa é a que corresponde ao paradigma liberal, porém se choca com a liberdade de grupos empresariais que utilizam da liberdade de imprensa para exporem e promoverem interesses privados e tendenciosos.
3) A mídia no Brasil tem característica intervencionista, no sentido de querer regular atores e instituições decisivas, outra característica é tendenciar o opinião pública no sentido de não separação de agentes administrativos e instituições as quais pertencem. Com tais características, influencia no sentido de maximizar problemas nos trazendo características de desconfiança priorizando coberturas negativas.
Felipe - 0703974.
Cairo Tavares
ResponderExcluirmatricula: 0817198
1 - Resumo em tópicos:
A mídia não domina a pauta da agenda do Congresso Nacional;
O Congresso Nacional é alvo da mídia por ser uma carta aberta, mais acessível do que os outros poderes do Estado;
Existe um interesse forte da mídia em manter o Congresso fraco e sem legitimidade perante a sociedade;
Os jornalistas possuem como características a desconfiança, pois, a imprensa enfatiza coberturas negativas, sendo este fato construído historicamente
A cobertura negativa da atividade parlamentar tem levado a rupturas na democracia brasileira.
Os jornalistas confundem o cidadão ao apresentar problemas dos funcionários da Casa com a instituição Câmara, ou seja, o cidadão é incapaz de dissociar o papel exercido por algumas pessoas do papel do Congresso;
Não existe a verdadeira liberdade de imprensa, pois os jornalistas trabalham em uma empresa, que possui interesses, e não pode opinar de forma contrária a visão da empresa.
Existe um jogo de interesses complexo na sociedade onde a mídia é um ator importante.
2 – A liberdade de expressão feita pela opinião pública (cidadão comum) praticamente não existe no Brasil, pois as pessoas não têm acesso aos meios de comunicação ou informações precisas sobre dados assuntos. Embora, a internet, possibilite uma maior participação das pessoas ela ainda tem seu acesso limitado à boa parte da população. Liberdade de imprensa, por outro lado, é exercido por jornalistas submissos a interesses de grupos empresarias, ligados ao setor, o que acarreta na falta de imparcialidade na maioria das matérias publicadas. O paradigma liberal corresponde ao segundo tipo de liberdade acima tratado.
3 – A mídia possui uma visão extremamente critica em relação à política brasileira ao buscar exercer o papel de fiscal da ação dos agentes públicos, contudo, ao dar ênfase, na maioria das vezes, a aspectos negativos do cotidiano da política enfraquece as instituições e faz com que o cidadão comum não venha a ter interesse em participar de forma democrática junto a elas, o que impede o aperfeiçoamento da democracia no Brasil.
Meyre France 0713325
ResponderExcluir1) Relacionamento da mídia com o Congresso:
Relacionamento ruim por causa do jogo de interesse da mídia dentro do Congresso
Mídia desconfia da atividade política
Mídia passa uma visão negativa do Congresso
1.1) A formação dos jornalistas:
Os jornalistas não conseguem distinguir as coisas boas que o Congresso faz e que ajudam na democracia;
Jornalistas não conseguem ter a visão da importância da Câmara;
Os jornalistas confundem o cidadão com problemas dos funcionários da Casa Legislativa com a instituição Câmara;
1.2) Liberdade de expressão e Liberdade de imprensa:
A verdadeira liberdade de impressa é só de quem detém os veículos da comunicação;
O povo não tem liberdade de expressão;
Os empresários usam a informação para explorar a venda de audiência e passa a informação como lhes convém;
2) A liberdade de opinião na verdade pouco existe porque a liberdade de mostrar a opinião é somente da imprensa que dá essa opinião de acordo com o que vai mais vender na mídia. O povo não tem a liberdade de expressar realmente sua opinião.
3) A mídia passa apenas uma imagem negativa do Congresso e isso o enfraquece diante da sociedade. Sua característica de influenciar na opinião pública acaba passando somente essa imagem negativa
1. Os aspectos considerados essenciais nas relações os meios de comunicação e a política são a própria cultura nacional em que
ResponderExcluira mídia e a sociedade vêem com desconfiança o processo político, as relações entre a sociedade política e grupos da elite nacio-
nal, em que esta adquire concessões daquele, também considerando apoio político no congresso à estas elites beneficiadas com o meio de comunicação e apoio político na mídia aos próprios políticos, o mascaramento da liberdade de expressão, utilizada como argumento para a autonomia da mídia que se
aproveita para dispor de seus argumentos, em pról de seus interesses e seus apoios políticos, os aspectos negativos ressaltados pela mídia, que despertam a apatia social para a política e a crença de que a "democracia" liberal não funciona e a relação patrimonialista que se dá, no âmbito cultural e da mídia, em que os indivíduos, bem como os próprios jornalistas, confundem o ator político com a instituição.
2. O padrão será permanente, enquanto o sistema for este, em que se beneficia o oligopólio e se mantém elites. O sistema liberal, desde seus primórdios, prevê claramente, inclusive em Tocqueville, o direito à propriedade, não como bem individual, mas como um bem prioritário de um indivíduo, na qual deveria permitir que outros indivíduos trabalhassem para ou em sua propriedade, sem o interesse coletivo, apenas com partição de alguma parte da produção. Tocqueville e outros liberais, no Brasil e em outros países, bem como nos EUA, justificaram o enriquecimento de elites e marginalização de classes. Portanto, o problema é bem mais a fundo.
RG: 0615242
Nome: Fábio Ferreira Berrogain
Venicio Lima e a Mídia Brasileira
ResponderExcluirVenicio Lima diz que a mídia hoje no Brasil não apresenta o trabalho do Congresso.
O professor Venicio Lima afirma em sua entrevista que a mídia não pauta o trabalho do Congresso Nacional, que a mídia reflete sim uma desconfiança permanente nos políticos, sempre mostrando o que de ruim acontece no congresso. A cobertura é sempre negativa, o que é positivo é deixado de lado.
Por este viés de sempre focar o negativo, o professor afirma o perigo que isso é para a democracia.
Outro lado importante afirmado é que jornalista não é profissional liberal pois eles trabalham em empresas que possuem interesses e estes interesses são refletidos na linha editorial.
A mídia é um ator político e tem seus interesses, a liberdade de imprensa não é uma liberdade de empresa, segundo o professor Lima.
Os donos de jornais e de outros meios da mídia são sempre ligados a parlamentares ou até mesmo de algum parlamentar ou político.
Para Venicio Lima, a mídia tem tanto poder que o político não entra em confronto com esta mídia, principalmente no âmbito nacional.
Fabiano Praça 0723479
1)Segundo o autor, quem controla os meios de comunicação são as empresas, estando o cidadão distante da liberdade de expressão plena. Os meios de comunicação, culturalmente, acabam por priorizar a cobertura negativa do poder publico, levando a um descrédito do sistema democrático. A mídia muitas vezes não consegue fazer analises de casos isolados dentro de uma instituição, mas acabam por transferir algum aspecto negativo ocorrido para toda instituição, como exemplo citado, o Congresso Nacional. A mídia é um ator importante na sociedade, que possuem interesses particulares e que acabam por transferir esses interesses através dos meios de comunicação.
ResponderExcluirKedma Karen
1) Segundo o autor, quem controla os meios de comunicação são as empresas, estando o cidadão distante da liberdade de expressão plena. Os meios de comunicação, culturalmente, acabam por priorizar a cobertura negativa do poder público, ignorando outras atividades que são majoritárias, essenciais pra o processo democrático, levando a um descrédito do sistema. A mídia muitas vezes não consegue fazer análises de casos isolados dentro de uma instituição, transferindo algum aspecto negativo ocorrido, para instituição como um todo, como exemplo citado, o Congresso Nacional. Esse comportamento da mídia pode plantar um sentimento de descrédito na democracia, enquanto um meio de resolver as questões, levando até a ruptura do próprio sistema democrático. A mídia é um ator importante na sociedade, que possuem interesses particulares e que alguns casos transferem esses interesses através dos meios de comunicação.
ResponderExcluir2) Hoje a mídia procura priorizar os aspectos negativos da política e dos políticos, como anteriormente acontecia. Esse comportamento da mídia constitui um padrão estrutural, buscando passar para sociedade o sentimento que é sempre positivo para democracia fazer críticas permanentes aos acontecimentos negativos, sem levar em consideração que se não houver um equilíbrio, pode levar a um declínio do próprio sistema democrático. Essa questão se agrava por termos tradicionalmente no país um sentimento de descrédito, de desconfiança da política e do político.
Kedma Karen
- Relação da mídia com o congresso nacional:
ResponderExcluir- A mídia não pauta o trabalho do congresso
- A mídia reflete traços culturais da desconfiança na figura política brasileira
- Análise da relação mídia X congresso por uma perspectiva histórica e cultural
- Abordagens “majoritariamente negativas” do poder público por parte da mídia, reforçando a cultura de desconfinça.
- A mídia como possível instrumento de acuamento do congresso, impedindo que este venha a regular aquele.
- Razões para que seja o poder legislativo, e não outro, o foco da mídia.
- O Congresso como alvo mais acessível e, por isso, preferido para acompanhamento.
- A mídia como ator e defensor de interesses particulares
- Vínculos entre parlamentares e veículos midiáticos
- Discussão entre liberdade de expressão, liberdade de imprensa e suas relações com os moldes democráticos
- Liberdade de expressão diferente de liberdade de imprensa
- Liberdade de imprensa diferente de liberdade de empresa
- Informação não democratizada
- Livre expressão limitada aos detentores dos canais de informação
- Consequências das abordagens da mídia no processo político
- Crítica permanente e tendensiosamente negativa enfraquecendo a imagem das instituições
- Generalização das falhas indivíduais para as instituições
- Má formação do jornalista brasileiro, sem orientações quanto à importância de um congresso consistente
- Dependência da política com a mídia, reduzindo alternativas.
2) A Liberdade de opinião seria a característica compatível com os ideais democráticos iniciais, onde, segundo Lima, tem-se o poder de colocar a opinião publicamente. A liberdade de imprensa, correspondente ao discurso liberal como base da democracia, seria o poder de difundir essas opiniões por meios midiáticos. Sendo assim, a liberdade de se expressar limita-se, em grande medida, aos donos dos meios de comunicação.
3) No Brasil, a cobertura da mídia é característicamente voltada ao lado negativo do poder público e, segundo Lima, utilizando-se da abordagem de Maria do Carmo Campello sobre o assunto, essa cobertura negativa pode levar, inclusive, a uma ruptura democrática, devido ao descrédito no sistema, difundido em demasia pelos meio de comunicação e absorvido pela sociedade.
Lucas Moura de Sá
0715212
ResponderExcluir3. Formação do jornalista
- A formação do jornalista no Brasil é problemática por se embasar nessa cultura de desconfiança. Os profissionais da imprensa reproduzem o paradigma habitual de retratar sempre o “lado negro” da atividade parlamentar.
4. Imprensa e a Distinção entre o agente e a agência
-Em geral os jornalistas não fazem essa distinção entre o político, o funcionário administrativo e a instituição à qual eles estão ligados. Essa prática, como já dito, acentua o risco de rupturas do sistema, pois potencializa a desconfiança já arraigada, característica da cultura política brasileira. Esse hábito compromete sobremaneira o trabalho do Legislativo e, sobretudo, a sobrevivência do regime democrático.
-Além disso, e fazendo alusão a Kucinski, há o fato da existência da autocensura entre os jornalistas e da censura das empresas em relação a esses profissionais. A mídia é um ator com interesses próprios, de tal maneira que não há vantagem em retratar o Congresso de forma positiva. Os jornalistas, por seu lado, são somente funcionários a serviço desse ator maior e não fazem outra coisa senão trabalhar em seu favor.
Na segunda questão, em relação à diferenciação entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa identifica-se um problema. A liberdade de opinião é pressuposto básico da democracia e significa cada cidadão poder posicionar-se e colocar sua opinião livremente. A liberdade de imprensa se concretiza na publicação de opiniões e posicionamentos. Ocorre que, segundo Lima, o cidadão comum não dispõe dos meios para fazer-se ouvir. Aliás, o cidadão comum não dispõe nem mesmo de informações claras e corretas, pois os veículos de comunicação são controlados por uma imprensa que distorce fatos e molda informações de maneira tal que lhe tragam o maior benefício. Lima aponta então a degeneração da liberdade de imprensa na liberdade de empresas e, como conseqüência, a aniquilação do direito de livre expressão. Esse modelo deformado de liberdade corresponde, segundo o professor, ao paradigma liberal.
No que se refere ao padrão da mídia brasileira, tem como principal característica a cobertura negativa do político e da atividade política como um todo. Esse arquétipo reproduz os interesses das grandes empresas que controlam a imprensa em detrimento do interesse público. Essa incessante busca da desmoralização da política e do político acentua a desconfiança e a indiferença da sociedade em relação à atividade parlamentar e num grau mais crítico pode levar ao colapso do regime democrático.
0715212
ResponderExcluir1. Imprensa e Congresso Nacional
-A mídia não pauta a agenda de trabalho do Congresso Nacional.
-Relação da mídia (imprensa) com o Congresso é baseada num aspecto da cultura política brasileira de desconfiança em relação à política e aos políticos.
-No éthos profissional do jornalista está enraizado o hábito de priorizar o aspecto negativo da atividade parlamentar (Congresso Nacional).
-A mídia contribui para potencializar essa desconfiança da sociedade, sobretudo em relação ao Legislativo.
- Esse embate entre Político e jornalista advém de uma visão idealista do jornalista como um “mandatário de uma missão de erradicar o mal e denunciar as enfermidades sociais”.
-O professor levanta como hipótese de explicação desse confronto a tentativa de enfraquecimento do Legislativo pela mídia como forma desta de autoproteger-se, no sentido que um Congresso acuado teria menores possibilidades de legislar no sentido de regulação dos meios de comunicação.
-O Congresso Nacional está no epicentro da crítica da mídia pelo seu aspecto de ser o poder mais aberto, mais suscetível de acompanhamento e fiscalização.
2. Imprensa e democracia
-A informação não é democratizada, e em parte isso acontece em virtude da confusão entre liberdade de imprensa e liberdade de expressão. E costuma-se confundir ainda liberdade de imprensa com a liberdade dos grandes grupos econômicos que dominam a imprensa.
-Liberdade de expressão X liberdade de imprensa
-Liberdade de expressão significa cada indivíduo poder colocar a sua opinião publicamente e constitui um dos primórdios da democracia. Os canais de comunicação, hoje, são abertos de maneira plena somente a grandes e influentes grupos que controlam os veículos de comunicação.
-A denúncia é vista como um aspecto positivo de aperfeiçoamento das instituições e da democracia. Contudo, no tecido social, essa prática adversa tem levado a rupturas democráticas em virtude do descrédito que se instala em relação ao sistema.
1-Resumo de tópicos:
ResponderExcluir.A Pauta de trabalho do Congresso Nacional
.A mídia influencia na pauta do congresso nacional
.A relação da imprensa com o congresso nacional e a classe política
.A análise histórica dessa relação
.A visão puritana da mídia
.O congresso nacional é o foco mais procurado pela imprensa
.A informação democratizada
.O objetivo da imprensa, é conscientizar a população ou vender noticias?
.O jornalista é imparcial ?
2-Lima, afirma que a liberdade de imprensa não é o pilar da democracia, que nos primórdios da democracia o principio fundamental é a liberdade de expressão, a liberdade de imprensa é uma outra coisa que vem com o tempo, e que essa idéia que a imprensa livre é um dos pilares que determina se uma democracia é consolidada é um paradigma liberal.Sendo assim, a liberdade de se expressar limita-se, em grande medida, aos donos dos meios de comunicação.
3-Lima, considera a mídia brasileira influenciada pelo traço históricos da historia da política brasileira, segundo ele, o profissão de jornalismo, se forma dentro de uma cultura política de desconfiança que prioriza sempre o negativo, ele também considera a mídia como moralista, que carrega a missão de erradicar o mal,sua característica de influenciar na opinião pública acaba passando somente essa imagem negativa.
Liliane Ribeiro dos Santos - 0602507