O texto de SOBREIRA, "Como lidar com jornalista", pode ser encontrado na reprografia do DA.
A pergunta é a seguinte:
O que há de comum e quais as diferenças (ou ênfases distintas) que podem ser vistas entre ACM e José Genoíno no que se refere à relação com os jornalistas? O que um propõe que é diferente do que é proposto pelo outro? E o que vai na mesma linha?
A resposta, como nos demais casos, deve ser apresentada no formato de comentário.
quarta-feira, 24 de março de 2010
segunda-feira, 22 de março de 2010
4º trabalho: LIMA 2009
1) Ouça a entrevista do professor Venício Lima (2009), partes 1 e 2, e faça um resumo de tópicos sobre os principais assuntos tratados pelo mesmo. Tente organizar os assuntos na forma de um esquema (temas gerais, subtemas).
2) Qual a distinção que Lima estabelece entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa? Qual corresponde ao paradigma liberal?
3) Quais as principais características da mídia no Brasil e como estas características influem na política brasileira?
Prazo: até 4 de abril.
Lembrete:
A entrevista (duas partes) está disponível em link na biblioteca digital do blog desta disciplina, em
http://midiapol.blogspot.com/p/biblioteca-digital.html
Perguntas a serem respondidas
1) Considerando o comportamento da mídia no Brasil, que aspectos o autor destaca como essenciais na relação entre os meios de comunicação e a política?
2) Em sua opinião, o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é específico daquele momento histórico analisado ou constitui um padrão ("estrutural") da mídia brasileira? Ou seja, o que há de permanente na forma como a mídia atua politicamente?
Orientações:
1) Publique como comentário.
2) A opção "Postar um comentário" aparece logo abaixo desta postagem.
3) Se você tem Goggle, Yahoo ou Twitter, é só informar os dados da sua conta. Se não, opte por "anônimo" e coloque seu nome, matrícula e email.
4) Aparecerá uma mensagem informando que seu comentário seguiu para a moderação do blog. Seu comentário aparecerá oportunamente.
5) Só depois que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos (cujo prazo final é o domingo, 4 de abril).
Atenção:
A senha do blog foi alterada. De agora em diante, todos os trabalhos devem ser publicados na forma de comentários.
2) Qual a distinção que Lima estabelece entre liberdade de opinião e liberdade de imprensa? Qual corresponde ao paradigma liberal?
3) Quais as principais características da mídia no Brasil e como estas características influem na política brasileira?
Prazo: até 4 de abril.
Lembrete:
A entrevista (duas partes) está disponível em link na biblioteca digital do blog desta disciplina, em
http://midiapol.blogspot.com/p/biblioteca-digital.html
Perguntas a serem respondidas
1) Considerando o comportamento da mídia no Brasil, que aspectos o autor destaca como essenciais na relação entre os meios de comunicação e a política?
2) Em sua opinião, o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é específico daquele momento histórico analisado ou constitui um padrão ("estrutural") da mídia brasileira? Ou seja, o que há de permanente na forma como a mídia atua politicamente?
Orientações:
1) Publique como comentário.
2) A opção "Postar um comentário" aparece logo abaixo desta postagem.
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5) Só depois que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos (cujo prazo final é o domingo, 4 de abril).
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terça-feira, 16 de março de 2010
Perguntas sobre o texto de Kucinski
Texto:
KUCINSKI, Bernardo. A Síndrome da Antena Parabólica. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998.
Obs: o texto se encontra na pasta da disciplina na reprografia ("Xérox do DA"). Não existe (que eu saiba) em meio eletrônico.
Reiterando: quinta é dia de práticas avaliativas (ou seja, para você usar este tempo para pelo menos realizar a leitura do texto, ou fazer o trabalho propriamente dito).
Perguntas a serem respondidas
1) Considerando o comportamento da mídia no Brasil, que aspectos o autor destaca como essenciais na relação entre os meios de comunicação e a política?
2) Em sua opinião, o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é específico daquele momento histórico analisado ou constitui um padrão ("estrutural") da mídia brasileira? Ou seja, o que há de permanente na forma como a mídia atua politicamente?
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1) Publique como comentário.
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Atenção:
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KUCINSKI, Bernardo. A Síndrome da Antena Parabólica. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 1998.
Obs: o texto se encontra na pasta da disciplina na reprografia ("Xérox do DA"). Não existe (que eu saiba) em meio eletrônico.
Reiterando: quinta é dia de práticas avaliativas (ou seja, para você usar este tempo para pelo menos realizar a leitura do texto, ou fazer o trabalho propriamente dito).
Perguntas a serem respondidas
1) Considerando o comportamento da mídia no Brasil, que aspectos o autor destaca como essenciais na relação entre os meios de comunicação e a política?
2) Em sua opinião, o comportamento da mídia no Brasil retratado pelo autor é específico daquele momento histórico analisado ou constitui um padrão ("estrutural") da mídia brasileira? Ou seja, o que há de permanente na forma como a mídia atua politicamente?
Orientações:
1) Publique como comentário.
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5) Só depois que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos (cujo prazo final é o domingo).
Atenção:
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quarta-feira, 10 de março de 2010
Perguntas Weber
1) Qual o significado que Weber adota sobre a política?
2) Qual a relação entre demagogia e democracia "plebiscitária"?
3) Qual o papel do jornalista na política e por que ele o considera como "demagogo moderno"? O que isso significa?
Orientações:
1) Publique como comentário.
2) A opção "Postar um comentário" aparece logo abaixo desta postagem.
3) Se você tem Goggle, Yahoo ou Twitter, é só informar os dados da sua conta. Se não, opte por "anônimo" e coloque seu nome, matrícula e email.
4) Aparecerá uma mensagem informando que seu comentário seguiu para a moderação do blog. Seu comentário aparecerá oportunamente.
5) Assim que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos.
2) Qual a relação entre demagogia e democracia "plebiscitária"?
3) Qual o papel do jornalista na política e por que ele o considera como "demagogo moderno"? O que isso significa?
Orientações:
1) Publique como comentário.
2) A opção "Postar um comentário" aparece logo abaixo desta postagem.
3) Se você tem Goggle, Yahoo ou Twitter, é só informar os dados da sua conta. Se não, opte por "anônimo" e coloque seu nome, matrícula e email.
4) Aparecerá uma mensagem informando que seu comentário seguiu para a moderação do blog. Seu comentário aparecerá oportunamente.
5) Assim que o professor moderar o comentário, ele aparecerá na tela. Isso será feito na segunda-feira da semana que vem, quando todos já tiverem concluído seus trabalhos.
domingo, 7 de março de 2010
Questõs Manin
1)Manin classifica os tipos de governo representativo em três, parlamentar, democracia de partido e o governo da democracia do público. No parlamentar os governados optam de acordo com a notoriedade do representante, relação de confiança gerando uma interação maior de proximidade do representante e representado e possivelmente não política. O segundo tipo os eleitores votam de acordo com o partido, saindo então da imagem personalizada do representante, analisam e opinam de acordo com diretrizes montadas e possivelmente aplicadas pelo partido político. Por fim temos o terceiro que cita o governo da democracia do público, onde os candidatos se comunicam de forma direta com os eleitores gerando uma maior valorização da personalização dos candidatos, fazendo com que o partido se torne uma espécie de instrumento para os anseios dos candidatos, os eleitores acabam analisando de uma forma geral a plataforma de propostas selecionada as que mais os agradam e isso abra espaço para que os eleitos não cumpram com todas as propostas de campanha, mas executem apenas algumas.
2)O papel da imprensa e seu comportamento nesses regimes são diversos, oscila em livre e controlada, neutra e tendenciosa, no parlamentar se existia espaço, porém era muito restrita ao parlamento, devido ser controlada. Na democracia de partido era tendenciosas influenciando a opinião pública segundo interesse dos partidos.
3)Penso que no Brasil há sim espaço para uma imprensa neutra, porém a liberdade que se tem gera interesses privados, tais interesses podem acarretar em vinculações tendenciosas na medida em que há acordo entre objetos de reportagens, visando afetar a opinião pública de tal modo a mostrar apenas o que é de interesse privado, ou criar arranjos para que as notícias cheguem da forma mais agradável aos envolvidos.
Felipe Antônio 0703974.
2)O papel da imprensa e seu comportamento nesses regimes são diversos, oscila em livre e controlada, neutra e tendenciosa, no parlamentar se existia espaço, porém era muito restrita ao parlamento, devido ser controlada. Na democracia de partido era tendenciosas influenciando a opinião pública segundo interesse dos partidos.
3)Penso que no Brasil há sim espaço para uma imprensa neutra, porém a liberdade que se tem gera interesses privados, tais interesses podem acarretar em vinculações tendenciosas na medida em que há acordo entre objetos de reportagens, visando afetar a opinião pública de tal modo a mostrar apenas o que é de interesse privado, ou criar arranjos para que as notícias cheguem da forma mais agradável aos envolvidos.
Felipe Antônio 0703974.
Respostas 1º Trabalho
1) Manin, constrói três tipos idéias de governo representativo, o parlamentar, a democracia de partido e a democracia do público, cada um com princípios e caracteristicas diferentes.
Primeiro princípio: Eleições dos representantes pelo governados.
No governo representativo de tipo parlamentar, os eleitores votam em candidatos em que confiam, o candidato inspira confiança por sua personalidade, não por suas relações com outros representantes ou com organizações. Já na democracia de partido é diferente os eleitores votam em um partido e não em uma pessoa e na democracia do publico cada vez mais os eleitores tendem a votar em uma pessoa e não em um partido. As diferenças desses regimes ainda permanecem quando se fala no princípio de Independência parcial dos representantes, no tipo parlamentar, os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal, não parte de seu papel transmitir uma vontade política já formulada do lado de fora do parlamento, já na democracia de partido, os representantes não são indivíduos livres para votar segundo sua consciência e julgamento, eles estão presos a disciplina partidária. O princípio de liberdade de opinião também é questionada por esse regimes, o tipo parlamentar a opinião publica não é muito respeitada, e na democracia de partido a opinião publica é controlada pelos partidos, somente na democracia do publico, que existe uma neutralidade de informação. E por fim os regimes representativos tem pontos diversos também quando se fala nas decisões políticas após debates, no tipo parlamentar, o parlamento pode ser um local de deliberação no sentido pelo da palavra, ou seja, um lugar onde os políticos definem suas posições através de discussão e onde o consentimento de uma maioria é alcançado através da troca de argumentos, na democracia de partido, as decisões são tomadas antes do debate parlamentar, as decisões são tomadas pelo partido, na democracia do publico o parlamento tem tão pouca importância como fórum de discussão quanto na democracia de partido.
2) O regime representativo de tipo parlamentar, era muito fechado, não dava espaço para o eleitor expressar sua opinião, principalmente em períodos de campanhas eleitorais, desta forma a imprensa, não tinha uma força representativa. Mais na democracia de partido a imprensa começa a exercer um papel mais marcante, mantendo um laço com os partidos, influenciando diretamente a opinião publica em favorecimento dos partidos, gerando uma estabilidade de informação. Na democracia do publico a imprensa exerce um papel diferente dos outros regimes, não tem uma base partidária, é considerada totalmente neutras.
3) Segundo Manin, os canais de comunicação com opinião publica são totalmente neutros, isto é não tem base partidária. Esta tese de Manin, não se aplica ao caso brasileiro, a mídia, importante fonte de informação e conhecimento, também dita modas e costumes e está presente no cotidiano das pessoas. Diante disso, é evidente sua influência não somente no que se relaciona à informação, mas também no que se refere a beneficiar determinados candidatos, influenciando a população. No caso do Brasil boa parte dos meios de comunicação estão vinculados a políticos, desta forma fica difícil a mídia ser neutra.
Rina Bilac -0712043
Primeiro princípio: Eleições dos representantes pelo governados.
No governo representativo de tipo parlamentar, os eleitores votam em candidatos em que confiam, o candidato inspira confiança por sua personalidade, não por suas relações com outros representantes ou com organizações. Já na democracia de partido é diferente os eleitores votam em um partido e não em uma pessoa e na democracia do publico cada vez mais os eleitores tendem a votar em uma pessoa e não em um partido. As diferenças desses regimes ainda permanecem quando se fala no princípio de Independência parcial dos representantes, no tipo parlamentar, os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal, não parte de seu papel transmitir uma vontade política já formulada do lado de fora do parlamento, já na democracia de partido, os representantes não são indivíduos livres para votar segundo sua consciência e julgamento, eles estão presos a disciplina partidária. O princípio de liberdade de opinião também é questionada por esse regimes, o tipo parlamentar a opinião publica não é muito respeitada, e na democracia de partido a opinião publica é controlada pelos partidos, somente na democracia do publico, que existe uma neutralidade de informação. E por fim os regimes representativos tem pontos diversos também quando se fala nas decisões políticas após debates, no tipo parlamentar, o parlamento pode ser um local de deliberação no sentido pelo da palavra, ou seja, um lugar onde os políticos definem suas posições através de discussão e onde o consentimento de uma maioria é alcançado através da troca de argumentos, na democracia de partido, as decisões são tomadas antes do debate parlamentar, as decisões são tomadas pelo partido, na democracia do publico o parlamento tem tão pouca importância como fórum de discussão quanto na democracia de partido.
2) O regime representativo de tipo parlamentar, era muito fechado, não dava espaço para o eleitor expressar sua opinião, principalmente em períodos de campanhas eleitorais, desta forma a imprensa, não tinha uma força representativa. Mais na democracia de partido a imprensa começa a exercer um papel mais marcante, mantendo um laço com os partidos, influenciando diretamente a opinião publica em favorecimento dos partidos, gerando uma estabilidade de informação. Na democracia do publico a imprensa exerce um papel diferente dos outros regimes, não tem uma base partidária, é considerada totalmente neutras.
3) Segundo Manin, os canais de comunicação com opinião publica são totalmente neutros, isto é não tem base partidária. Esta tese de Manin, não se aplica ao caso brasileiro, a mídia, importante fonte de informação e conhecimento, também dita modas e costumes e está presente no cotidiano das pessoas. Diante disso, é evidente sua influência não somente no que se relaciona à informação, mas também no que se refere a beneficiar determinados candidatos, influenciando a população. No caso do Brasil boa parte dos meios de comunicação estão vinculados a políticos, desta forma fica difícil a mídia ser neutra.
Rina Bilac -0712043
Questões 1 e 2
Bernard Manin na obra “As metamorfoses do governo representativo”, elabora uma arqueologia do governo representativo, dividindo-o em três momentos: Parlamentarismo; Democracia dos partidos e Democracia do público. Por meio da análise de cada um destes momentos, contribuiu transformações sofridas pela forma da representação ao longo de sua constituição, mas também com informações sobre o papel exercido pelos meios de comunicação para o desenho da representação.
No Parlamentarismo, segundo o autor, a escolha do representante estava relacionada à confiança e aos vínculos locais do candidato, sendo que os eleitos eram sempre os “Notáveis”. O representante eleito votava na Assembléia conforme sua consciência. Não existia uma relação direta entre a opinião pública e a expressão eleitoral. As discussões entre os representantes estavam restritas ao Parlamento. Este modelo se esgotou a partir da ampliação do corpo eleitoral e de um vasto número de cidadãos que passaram a ter o direito do voto.
Por outro lado, a denominada Democracia dos Partidos surgiu em decorrência do aumento do eleitorado, gerado pela extensão do direito de voto, que impediu, assim, o povo de manter relações pessoais com seus representantes. Os cidadãos passavam a votar não mais em quem conheciam, mas em um partido. Os partidos políticos, juntamente com as suas burocracias e sua rede de militantes, surgiram exatamente para mobilizarem esse eleitorado mais numeroso. O fenômeno da estabilidade do comportamento. Por outro lado, essa estabilidade eleitoral deriva, em grande medida, da determinação das preferências políticas por fatores socioeconômicos. Neste tipo de governo as clivagens eleitorais refletem as divisões de classe, até porque os setores sociais que se manifestam por meio das eleições estão em conflito entre si, em conseqüência de uma realidade social existente antes da política. Assim, a representação, fundamentalmente, passa a ser uma conseqüência da estrutura social.
Outro aspecto que também influencia a estabilidade do comportamento dos eleitores é o fato de, nesse tipo de governo representativo, serem os partidos que organizam tanto a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública (manifestações de rua, petições, campanhas pelos jornais). Os vários órgãos de imprensa mantêm laços com um dos partidos políticos, gerando assim, uma imprensa politicamente orientada, o que faz com que as pessoas escolham a sua fonte de informação de acordo com as suas inclinações partidárias. Como conseqüência, os fatos ou assuntos são percebidos pela ótica do partido em que votam.
Concluindo, o autor sugere que o que está em declínio “são as relações de identificação entre representantes e representados e a determinação da política pública por parte do eleitorado”. São estas modificações, no próprio campo político, que geram uma nova metamorfose do modelo de governo representativo elaborado por Manin, denominado de Democracia do Público.
Antes as preferências políticas podiam ser explicadas pelas características sociais, econômicas e culturais dos eleitores, neste momento a do governo do público, os resultados eleitorais tendem a variar significativamente de uma eleição para a outra, ainda que se mantenham inalteradas as condições socioeconômicas e culturais dos eleitores. Nesta etapa, diz ele, observa-se o declínio dos partidos e dos programas partidários, pois se transferiu a posição de principal fórum de debates do partido e do Parlamento para os meios de comunicação e, nesse processo, os candidatos passaram a cortejar o eleitor diretamente por meio dos meios de comunicação de massa, dispensando a mediação da rede de militantes do partido e estabelecendo uma nova relação entre políticos e eleitores por meio do uso intensivo de técnicas de comunicação que enfatizam a personalidade do candidato.
A personalidade dos candidatos parece ser um dos fatores essenciais na explicação dessas variações: a existência de um eleitor sem vínculos partidários e que tende a votar de acordo com os problemas e questões postas em jogo em cada eleição e não em programas político/partidários acabou gerando o que se caracteriza como “volatilidade do voto”, ou seja, as pessoas tendem a votar de modo diferente de uma eleição para outra, dependendo da personalidade dos candidatos e dos temas importantes postos em debate. Cada vez mais os eleitores tendem a votar em uma pessoa, e não em um partido, em decorrência da presença das mídias no campo político, o que tem aumentando, conseqüentemente, a importância dos fatores pessoais no relacionamento entre o representante e o seu eleitorado.
Nessas novas circunstâncias, de eleitores volúveis orientados pelos assuntos, há maior necessidade de informação acurada sobre a agenda programática dos representantes. A dependência do noticiário de TV tem sido acusada de ter ajudado a erodir o sistema eleitoral, pois os candidatos estariam sendo forçados às banalidades da política da imagem realçados pelo noticiário de televisão, ou seja, a mídia (em especial a TV) contaminou a política impondo sua organização e dinâmica.
Outra característica da Democracia do Público é que os canais (jornal, televisão, rádio e institutos de sondagem), onde se forma a opinião pública, são relativamente neutros, no sentido de não estarem diretamente ligados a partidos políticos em competição, embora possam apresentar preferências políticas.
Questão 3
A neutralidade relativa das mídias na democracia do público é um contraponto para a falta de neutralidade na democracia dos partidos, em que os meios de informação estavam atrelados aos partidos. Manin argumenta que atualmente isto não acontece, pois as informações são veiculadas pelos diferentes meios de forma homogênea, não existindo uma diferença gritante entre o que é noticiado em um ou outro veículo.
Concordo com Manin porque embora os indivíduos formem opiniões divergentes sobre os objetos políticos, estas opiniões são construídas sobre elementos identicamente apresentados a todos e são percebidas de forma relativamente homogênea. Isso permite que a identificação entre eleitor e candidato se forme a partir de preferências sobre os objetos e não a partir de preferências partidárias. Uma conseqüência desta relativa neutralidade na divulgação de informações é a volatilidade do voto, a existência de um novo eleitor indeciso: o sujeito informado, interessado pela política e relativamente instruído. Em função da amplitude do número de eleitores e de temas, os representantes ou candidatos têm que debater no público, constituindo, desse modo, um novo local para a apresentação dos políticos e para o debate: as mídias.
Com isso, tanto no Brasil como em outras democracias, a mídia gera espaço aberto, em que o poder da TV e outros meios de comunicação se irradiam sem contra poderes visíveis, colocando em jogo as estruturas e as formas de ação da política e influenciando no cenário da política que passaram a caracterizar as novas democracias.
Liliane Ribeiro do Santos
Bernard Manin na obra “As metamorfoses do governo representativo”, elabora uma arqueologia do governo representativo, dividindo-o em três momentos: Parlamentarismo; Democracia dos partidos e Democracia do público. Por meio da análise de cada um destes momentos, contribuiu transformações sofridas pela forma da representação ao longo de sua constituição, mas também com informações sobre o papel exercido pelos meios de comunicação para o desenho da representação.
No Parlamentarismo, segundo o autor, a escolha do representante estava relacionada à confiança e aos vínculos locais do candidato, sendo que os eleitos eram sempre os “Notáveis”. O representante eleito votava na Assembléia conforme sua consciência. Não existia uma relação direta entre a opinião pública e a expressão eleitoral. As discussões entre os representantes estavam restritas ao Parlamento. Este modelo se esgotou a partir da ampliação do corpo eleitoral e de um vasto número de cidadãos que passaram a ter o direito do voto.
Por outro lado, a denominada Democracia dos Partidos surgiu em decorrência do aumento do eleitorado, gerado pela extensão do direito de voto, que impediu, assim, o povo de manter relações pessoais com seus representantes. Os cidadãos passavam a votar não mais em quem conheciam, mas em um partido. Os partidos políticos, juntamente com as suas burocracias e sua rede de militantes, surgiram exatamente para mobilizarem esse eleitorado mais numeroso. O fenômeno da estabilidade do comportamento. Por outro lado, essa estabilidade eleitoral deriva, em grande medida, da determinação das preferências políticas por fatores socioeconômicos. Neste tipo de governo as clivagens eleitorais refletem as divisões de classe, até porque os setores sociais que se manifestam por meio das eleições estão em conflito entre si, em conseqüência de uma realidade social existente antes da política. Assim, a representação, fundamentalmente, passa a ser uma conseqüência da estrutura social.
Outro aspecto que também influencia a estabilidade do comportamento dos eleitores é o fato de, nesse tipo de governo representativo, serem os partidos que organizam tanto a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública (manifestações de rua, petições, campanhas pelos jornais). Os vários órgãos de imprensa mantêm laços com um dos partidos políticos, gerando assim, uma imprensa politicamente orientada, o que faz com que as pessoas escolham a sua fonte de informação de acordo com as suas inclinações partidárias. Como conseqüência, os fatos ou assuntos são percebidos pela ótica do partido em que votam.
Concluindo, o autor sugere que o que está em declínio “são as relações de identificação entre representantes e representados e a determinação da política pública por parte do eleitorado”. São estas modificações, no próprio campo político, que geram uma nova metamorfose do modelo de governo representativo elaborado por Manin, denominado de Democracia do Público.
Antes as preferências políticas podiam ser explicadas pelas características sociais, econômicas e culturais dos eleitores, neste momento a do governo do público, os resultados eleitorais tendem a variar significativamente de uma eleição para a outra, ainda que se mantenham inalteradas as condições socioeconômicas e culturais dos eleitores. Nesta etapa, diz ele, observa-se o declínio dos partidos e dos programas partidários, pois se transferiu a posição de principal fórum de debates do partido e do Parlamento para os meios de comunicação e, nesse processo, os candidatos passaram a cortejar o eleitor diretamente por meio dos meios de comunicação de massa, dispensando a mediação da rede de militantes do partido e estabelecendo uma nova relação entre políticos e eleitores por meio do uso intensivo de técnicas de comunicação que enfatizam a personalidade do candidato.
A personalidade dos candidatos parece ser um dos fatores essenciais na explicação dessas variações: a existência de um eleitor sem vínculos partidários e que tende a votar de acordo com os problemas e questões postas em jogo em cada eleição e não em programas político/partidários acabou gerando o que se caracteriza como “volatilidade do voto”, ou seja, as pessoas tendem a votar de modo diferente de uma eleição para outra, dependendo da personalidade dos candidatos e dos temas importantes postos em debate. Cada vez mais os eleitores tendem a votar em uma pessoa, e não em um partido, em decorrência da presença das mídias no campo político, o que tem aumentando, conseqüentemente, a importância dos fatores pessoais no relacionamento entre o representante e o seu eleitorado.
Nessas novas circunstâncias, de eleitores volúveis orientados pelos assuntos, há maior necessidade de informação acurada sobre a agenda programática dos representantes. A dependência do noticiário de TV tem sido acusada de ter ajudado a erodir o sistema eleitoral, pois os candidatos estariam sendo forçados às banalidades da política da imagem realçados pelo noticiário de televisão, ou seja, a mídia (em especial a TV) contaminou a política impondo sua organização e dinâmica.
Outra característica da Democracia do Público é que os canais (jornal, televisão, rádio e institutos de sondagem), onde se forma a opinião pública, são relativamente neutros, no sentido de não estarem diretamente ligados a partidos políticos em competição, embora possam apresentar preferências políticas.
Questão 3
A neutralidade relativa das mídias na democracia do público é um contraponto para a falta de neutralidade na democracia dos partidos, em que os meios de informação estavam atrelados aos partidos. Manin argumenta que atualmente isto não acontece, pois as informações são veiculadas pelos diferentes meios de forma homogênea, não existindo uma diferença gritante entre o que é noticiado em um ou outro veículo.
Concordo com Manin porque embora os indivíduos formem opiniões divergentes sobre os objetos políticos, estas opiniões são construídas sobre elementos identicamente apresentados a todos e são percebidas de forma relativamente homogênea. Isso permite que a identificação entre eleitor e candidato se forme a partir de preferências sobre os objetos e não a partir de preferências partidárias. Uma conseqüência desta relativa neutralidade na divulgação de informações é a volatilidade do voto, a existência de um novo eleitor indeciso: o sujeito informado, interessado pela política e relativamente instruído. Em função da amplitude do número de eleitores e de temas, os representantes ou candidatos têm que debater no público, constituindo, desse modo, um novo local para a apresentação dos políticos e para o debate: as mídias.
Com isso, tanto no Brasil como em outras democracias, a mídia gera espaço aberto, em que o poder da TV e outros meios de comunicação se irradiam sem contra poderes visíveis, colocando em jogo as estruturas e as formas de ação da política e influenciando no cenário da política que passaram a caracterizar as novas democracias.
Liliane Ribeiro do Santos
As Metamorfoses do Governo Representativo – Manin
Classificação do Governo Representativo – Início de avanço da democracia, extensão do direito do voto. Maio identidade social e cultural entre os governantes e governado. Aproxima-se do ideal de autogoverno, do povo governando a si mesmo.
Tipos de governo representativo - parlamentar, democracia de partido e democracia do público.
Respostas às questões 1e 2
PARLAMENTAR – a relação de confiança tem um caráter essencialmente pessoal no modelo parlamentar. O candidato inspira confiança por sua personalidade, não por suas relações com outros representantes ou com organizações políticas. O representante mantém uma relação direta com os eleitores. A confiança decorre do fato de que o representante pertence se define à mesma comunidade de seus eleitores, e essa comunidade se define em termos puramente geográficos. O governo parlamentar é o reinado dos notáveis Os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal. Os representantes não são porta-vozes dos eleitores, mas seus homens de confiança.
O parlamento pode ser um local de deliberação no sentido pleno da palavra, ou seja, um lugar onde os políticos definem suas posições através da discussão e onde o consentimento de uma maioria é alcançado através da troca de argumentos. Os deputados não estão presos à vontade de seus eleitores.
DEMOCRACIA DE PARTIDO – os representantes são eleitos pelos governados. Os cidadãos não votam mais em alguém que conhecem pessoalmente, mas em um candidato que carrega as cores de um partido.
As qualidades que especificam os representantes não são mais o prestígio social e a notoriedade local, mas o ativismo e a capacidade de organização. Os eleitores não escolhem seus representantes por essa razão, mas essas qualidades são selecionadas pela estrutura interna do partido. A democracia de partido é o governo do ativista e líder partidário, ou do chefe político.
O povo vota em um partido e não em uma pessoa. Os eleitores tendem a escolher, dentre uma longa lista de candidatos apoiados por diferentes partidos, àqueles que pertencem à mesma organização. Na democracia de partido, a representação se torna, fundamentalmente, um reflexo da estrutura social.
O sentimento de pertencimento de identidade social determina muito mais as atitudes eleitorais do que a adesão a programa político de um partido. Na democracia de partidos, os representantes não são mais indivíduos livres para votar segundo consciência e julgamento, eles estão presos à disciplina partidária e dependem do partido que os elegeu.
O parlamento se transforma em um instrumento de avaliação e registro de força relativa dos interesses sociais em luta. A democracia de partido maximiza o risco do confronto aberto, repousa no princípio da conciliação, os partidos não podem realizar a totalidade seus projetos, quando ascendem ao poder. É preciso uma margem de manobra após as eleições, o partido não pode ficar atrelado exclusivamente ao seu programa político.
As sessões plenárias do parlamento não são mais um fórum de debates deliberativos. Uma rígida disciplina comanda o voto no interior de cada campo de forças ma vez determinada à posição do partido, os deputados não podem mudar de opinião em função de debates.
Os partidos organizam tanto a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública (manifestações de rua, petições, campanhas pelos jornais). A existência uma imprensa de opinião tem uma importância especial os cidadãos mais bem-informados, os mais interessados em política e os formadores de opinião, obtém informações por intermédio da leitura de uma imprensa politicamente orientada. Os cidadãos são muito pouco expostos à recepção de pontos de vista contrários, o que contribui para reforçar a estabilidade de opiniões políticas.
DEMOCRACIA DO PÚBLICO – os representantes são eleitos pelos governados, a personalidade dos candidatos parece ser um dos fatores essenciais na explicação dessas variações. As pessoas votam de modo diferente, de uma eleição para outra, dependendo da personalidade dos candidatos. Os eleitores tendem a votar em uma pessoa, e não em um partido.
Os partidos continuam a exercer um papel essencial, mas tendem a se tornar instrumentos a serviço de um líder. A relação de representação tem um caráter essencialmente pessoal
Na democracia de público, a convergência se estabelece com o tempo através de um processo de ensaio o candidato toma a iniciativa de propor uma linha divisória durante a campanha, ou, com menos riscos, a partir das pesquisas de opinião. O público, a seguir, responde a divisão proposta e, por fim, o político corrige ou mantém a proposta inicial, dependendo da reação do público.
Os representantes políticos são atores que tomam a iniciativa de propor um princípio de divisão no interior do eleitorado Eles buscam identificar essas clivagens e trazê-las ao palco. Mas é o público que, afinal dá o veredicto.
Os canais de comunicação política afetam a natureza da relação de representação: os candidatos se comunicam diretamente com seus eleitores através do rádio e da televisão, dispensando a mediação de uma rede de relações partidárias. A televisão realça e confere uma intensidade especial à personalidade dos candidatos.Os meios de comunicação de massa, no entanto, privilegiam determinadas qualidades pessoais: os candidatos vitoriosos não são os de maior prestigio local, mas os comunicadores pessoais que dominam as técnicas da mídia.
Questão 3 Para Manin, Os canais de comunicação com a opinião pública são politicamente neutros, isto é, não têm uma base partidária. Razões econômicas e tecnológicas causaram o declínio da imprensa de opinião. Atualmente, os partidos políticos não costumam ser proprietários de jornais de grande circulação Por outro lado, o rádio e a televisão não têm oficialmente uma orientação partidária. O resultado dessa neutralização da mídia em relação às clivagens partidárias é que as pessoas recebem as mesmas informações sobre dado assunto, a despeito de suas preferências políticas. Isso não significa que os assuntos ou os fatos – diferentemente dos julgamentos – sejam percebidos de maneira relativamente uniforme através do amplo espectro das preferências políticas.
Sônia Amaro - 0615684
Classificação do Governo Representativo – Início de avanço da democracia, extensão do direito do voto. Maio identidade social e cultural entre os governantes e governado. Aproxima-se do ideal de autogoverno, do povo governando a si mesmo.
Tipos de governo representativo - parlamentar, democracia de partido e democracia do público.
Respostas às questões 1e 2
PARLAMENTAR – a relação de confiança tem um caráter essencialmente pessoal no modelo parlamentar. O candidato inspira confiança por sua personalidade, não por suas relações com outros representantes ou com organizações políticas. O representante mantém uma relação direta com os eleitores. A confiança decorre do fato de que o representante pertence se define à mesma comunidade de seus eleitores, e essa comunidade se define em termos puramente geográficos. O governo parlamentar é o reinado dos notáveis Os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal. Os representantes não são porta-vozes dos eleitores, mas seus homens de confiança.
O parlamento pode ser um local de deliberação no sentido pleno da palavra, ou seja, um lugar onde os políticos definem suas posições através da discussão e onde o consentimento de uma maioria é alcançado através da troca de argumentos. Os deputados não estão presos à vontade de seus eleitores.
DEMOCRACIA DE PARTIDO – os representantes são eleitos pelos governados. Os cidadãos não votam mais em alguém que conhecem pessoalmente, mas em um candidato que carrega as cores de um partido.
As qualidades que especificam os representantes não são mais o prestígio social e a notoriedade local, mas o ativismo e a capacidade de organização. Os eleitores não escolhem seus representantes por essa razão, mas essas qualidades são selecionadas pela estrutura interna do partido. A democracia de partido é o governo do ativista e líder partidário, ou do chefe político.
O povo vota em um partido e não em uma pessoa. Os eleitores tendem a escolher, dentre uma longa lista de candidatos apoiados por diferentes partidos, àqueles que pertencem à mesma organização. Na democracia de partido, a representação se torna, fundamentalmente, um reflexo da estrutura social.
O sentimento de pertencimento de identidade social determina muito mais as atitudes eleitorais do que a adesão a programa político de um partido. Na democracia de partidos, os representantes não são mais indivíduos livres para votar segundo consciência e julgamento, eles estão presos à disciplina partidária e dependem do partido que os elegeu.
O parlamento se transforma em um instrumento de avaliação e registro de força relativa dos interesses sociais em luta. A democracia de partido maximiza o risco do confronto aberto, repousa no princípio da conciliação, os partidos não podem realizar a totalidade seus projetos, quando ascendem ao poder. É preciso uma margem de manobra após as eleições, o partido não pode ficar atrelado exclusivamente ao seu programa político.
As sessões plenárias do parlamento não são mais um fórum de debates deliberativos. Uma rígida disciplina comanda o voto no interior de cada campo de forças ma vez determinada à posição do partido, os deputados não podem mudar de opinião em função de debates.
Os partidos organizam tanto a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública (manifestações de rua, petições, campanhas pelos jornais). A existência uma imprensa de opinião tem uma importância especial os cidadãos mais bem-informados, os mais interessados em política e os formadores de opinião, obtém informações por intermédio da leitura de uma imprensa politicamente orientada. Os cidadãos são muito pouco expostos à recepção de pontos de vista contrários, o que contribui para reforçar a estabilidade de opiniões políticas.
DEMOCRACIA DO PÚBLICO – os representantes são eleitos pelos governados, a personalidade dos candidatos parece ser um dos fatores essenciais na explicação dessas variações. As pessoas votam de modo diferente, de uma eleição para outra, dependendo da personalidade dos candidatos. Os eleitores tendem a votar em uma pessoa, e não em um partido.
Os partidos continuam a exercer um papel essencial, mas tendem a se tornar instrumentos a serviço de um líder. A relação de representação tem um caráter essencialmente pessoal
Na democracia de público, a convergência se estabelece com o tempo através de um processo de ensaio o candidato toma a iniciativa de propor uma linha divisória durante a campanha, ou, com menos riscos, a partir das pesquisas de opinião. O público, a seguir, responde a divisão proposta e, por fim, o político corrige ou mantém a proposta inicial, dependendo da reação do público.
Os representantes políticos são atores que tomam a iniciativa de propor um princípio de divisão no interior do eleitorado Eles buscam identificar essas clivagens e trazê-las ao palco. Mas é o público que, afinal dá o veredicto.
Os canais de comunicação política afetam a natureza da relação de representação: os candidatos se comunicam diretamente com seus eleitores através do rádio e da televisão, dispensando a mediação de uma rede de relações partidárias. A televisão realça e confere uma intensidade especial à personalidade dos candidatos.Os meios de comunicação de massa, no entanto, privilegiam determinadas qualidades pessoais: os candidatos vitoriosos não são os de maior prestigio local, mas os comunicadores pessoais que dominam as técnicas da mídia.
Questão 3 Para Manin, Os canais de comunicação com a opinião pública são politicamente neutros, isto é, não têm uma base partidária. Razões econômicas e tecnológicas causaram o declínio da imprensa de opinião. Atualmente, os partidos políticos não costumam ser proprietários de jornais de grande circulação Por outro lado, o rádio e a televisão não têm oficialmente uma orientação partidária. O resultado dessa neutralização da mídia em relação às clivagens partidárias é que as pessoas recebem as mesmas informações sobre dado assunto, a despeito de suas preferências políticas. Isso não significa que os assuntos ou os fatos – diferentemente dos julgamentos – sejam percebidos de maneira relativamente uniforme através do amplo espectro das preferências políticas.
Sônia Amaro - 0615684
Trabalho Manin.
1) São três os tipos de governo representativos classificados por Manin em seu artigo:
a)parlamentar( tradicional), na qual os representantes mantém uma relação próxima dos governados, tornando-se numa relação de confiança baseada numa interação não-política. Os representantes deste regime são independentes, e não são considerados porta-vozes dos governados, e sim homens em quem confiam por serem considerados notáveis e, por isso, conferidos de excepcionalidade natural para o exercício do cargo. A decisão política é tomada individualmente por vários representantes em assembléia, não representando assim, mesmo que haja uma discussão, a vontade da maioria.
b) democracia de partidos, na qual os governantes são eleitos pelos governados através de seus partidos políticos, que estão à frente de qualquer outra imagem política, retirando o caráter exclusivamente pessoal. Com relação à independência do voto dos governantes neste tipo, o autor afirma que não são mais livres à escolha e que estão subordinados às deliberações do partido que o elegeu. O governante é obrigado a fazer concessões que podem estar em desacordo com seus critérios pessoais, assim, os Partidos não podem realizar tudo que planejarem. A tomada de decisão já está previamente decidida antes mesmo de qualquer debate, respeitada as respectivas plataformas dos partidos, retirando o caráter de formador de decisões do Parlamento. As decisões políticas são tomadas no interior dos partidos ou em outras instituições em que o debate político é apreciado.
c ) democracia do público, na qual a escolha dos governantes repousa na imagem de cada um, na personalização do representante; além disto, o voto do eleitorado passou a ser variado, de acordo com seus interesses das plataformas políticas elaboradas em cada eleição. O eleitor passou a segundo plano, já que não mais é enfatizado para a formação de uma plataforma política e, sim, apenas sendo um ator com capacidade reativa. A liberdade de voto destes representantes é parcial, uma vez que sendo escolhidos por plataformas políticas e uma imagem associadas a eles, devem realizar boa parte das políticas propostas, entretanto, não necessariamente todas, considerando que os eleitores não votaram conscientemente em toda a plataforma, mas sim, naquilo que lhes coube melhor.
2) O papel da mídia no primeiro tipo de governo (parlamentar) é limitado, uma vez que a discussão neste tipo é restrita ao parlamento causando o impacto que já foi pré- estabelecido quando os laços foram firmados a partir da confiança com o representante, e as decisões dos parlamentares são tidas como altamente confiáveis.
No governo de partidos, o papel da mídia tende a ter um caráter partidário, onde o partido e imprensa podem manter interesses mútuos e agir como aliados ou oposição. Apresentam a mesma linha dos partidos políticos, contendo vínculos e questões advindas de dentro dos partidos para fora, reproduzindo todo o conteúdo das ideologias defendidas pelos primeiros.
Na democracia do público, a imprensa tem um papel pragmático, aparentemente neutro, cabendo a ela o papel de fiscalizar e denunciar e agir como ator na arena de discussão política. Apresenta também um caráter informacional de tipo apartidário e neutro, propondo ao eleitorado ‘opções’ no julgamento em questão.
3) Na minha opinião os meios de comunicação nunca são os serão neutros. A concessão para operação de empresas de rádio e televisão é dada pelo Senado Federal. As empresas de comunicação também são atores políticos e fortes atores, elas possuem interesses próprios e não desperdiçam seus esforços e tempo com matérias e reportagens que interessam somente ao público em geral e não aos seus patrocinadores e diretores.
Exemplo da não neutralidade são os casos em que a imprensa denuncia um partido ou um parlamentar, porém quando este é inocentado nas investigações, a mídia não dá o mesmo destaque ou ainda, não dá um destaque positivo para o réu em questão.
LUIZ CANTARINO 07/24947
a)parlamentar( tradicional), na qual os representantes mantém uma relação próxima dos governados, tornando-se numa relação de confiança baseada numa interação não-política. Os representantes deste regime são independentes, e não são considerados porta-vozes dos governados, e sim homens em quem confiam por serem considerados notáveis e, por isso, conferidos de excepcionalidade natural para o exercício do cargo. A decisão política é tomada individualmente por vários representantes em assembléia, não representando assim, mesmo que haja uma discussão, a vontade da maioria.
b) democracia de partidos, na qual os governantes são eleitos pelos governados através de seus partidos políticos, que estão à frente de qualquer outra imagem política, retirando o caráter exclusivamente pessoal. Com relação à independência do voto dos governantes neste tipo, o autor afirma que não são mais livres à escolha e que estão subordinados às deliberações do partido que o elegeu. O governante é obrigado a fazer concessões que podem estar em desacordo com seus critérios pessoais, assim, os Partidos não podem realizar tudo que planejarem. A tomada de decisão já está previamente decidida antes mesmo de qualquer debate, respeitada as respectivas plataformas dos partidos, retirando o caráter de formador de decisões do Parlamento. As decisões políticas são tomadas no interior dos partidos ou em outras instituições em que o debate político é apreciado.
c ) democracia do público, na qual a escolha dos governantes repousa na imagem de cada um, na personalização do representante; além disto, o voto do eleitorado passou a ser variado, de acordo com seus interesses das plataformas políticas elaboradas em cada eleição. O eleitor passou a segundo plano, já que não mais é enfatizado para a formação de uma plataforma política e, sim, apenas sendo um ator com capacidade reativa. A liberdade de voto destes representantes é parcial, uma vez que sendo escolhidos por plataformas políticas e uma imagem associadas a eles, devem realizar boa parte das políticas propostas, entretanto, não necessariamente todas, considerando que os eleitores não votaram conscientemente em toda a plataforma, mas sim, naquilo que lhes coube melhor.
2) O papel da mídia no primeiro tipo de governo (parlamentar) é limitado, uma vez que a discussão neste tipo é restrita ao parlamento causando o impacto que já foi pré- estabelecido quando os laços foram firmados a partir da confiança com o representante, e as decisões dos parlamentares são tidas como altamente confiáveis.
No governo de partidos, o papel da mídia tende a ter um caráter partidário, onde o partido e imprensa podem manter interesses mútuos e agir como aliados ou oposição. Apresentam a mesma linha dos partidos políticos, contendo vínculos e questões advindas de dentro dos partidos para fora, reproduzindo todo o conteúdo das ideologias defendidas pelos primeiros.
Na democracia do público, a imprensa tem um papel pragmático, aparentemente neutro, cabendo a ela o papel de fiscalizar e denunciar e agir como ator na arena de discussão política. Apresenta também um caráter informacional de tipo apartidário e neutro, propondo ao eleitorado ‘opções’ no julgamento em questão.
3) Na minha opinião os meios de comunicação nunca são os serão neutros. A concessão para operação de empresas de rádio e televisão é dada pelo Senado Federal. As empresas de comunicação também são atores políticos e fortes atores, elas possuem interesses próprios e não desperdiçam seus esforços e tempo com matérias e reportagens que interessam somente ao público em geral e não aos seus patrocinadores e diretores.
Exemplo da não neutralidade são os casos em que a imprensa denuncia um partido ou um parlamentar, porém quando este é inocentado nas investigações, a mídia não dá o mesmo destaque ou ainda, não dá um destaque positivo para o réu em questão.
LUIZ CANTARINO 07/24947
As metamorfoses do governo representativo
Manin classifica os tipos de governo representativo em função de quatro princípios: eleição de representantes pelos governados, independência parcial dos representantes, liberdade da opinião pública e decisões políticas tomadas após deliberação.
O primeiro tipo é o governo parlamentar.
Nesse governo a eleição dos representantes é feita com base em uma relação de confiança entre eleitores e eleitos. Confiança essa baseada na personalidade do postulante ao cargo político em disputa. Nesse modelo, os parlamentares votam de forma livre, de acordo com suas convicções pessoais, isso de deve principalmente ao fato de que ele é eleito por um ato não político, ou seja, pelo seu prestígio local.
A liberdade de opinião torna-se necessária mesmo pela maneira como os representantes são eleitos. Se a eleição representa relações de confiança personificadas, então as opiniões políticas precisam de outro canal que não o eleitoral.
As decisões devem ser tomadas após debates de opiniões divergentes. Essa característica justifica a necessidade de autonomia dos parlamentares em relação aos eleitores.
O segundo tipo de governo representativo é a democracia de partido. Neste os cidadãos votam não mais em candidatos nos quais confiam, mas sim naqueles que têm impressa em si a imagem de um partido. Os representantes votam de acordo com as diretrizes do partido do qual dependem. A opinião pública reflete as clivagens partidárias e as decisões não são mais o consenso de opiniões divergentes, mas a posição consolidada dos partidos, independente das opiniões individuais.
Por último há a democracia de público, que pode ser definida como a democracia da comunicação. Os candidatos se comunicam de forma direta com seus eleitores através dos meios de comunicação.
A imprensa tem comportamentos distintos nos diferentes tipos de governo. No governo parlamentar, as opiniões são veiculadas de forma livre. Na democracia de partido, as opiniões da imprensa são as opiniões dos partidos. Há por último a tese da imprensa neutra. Segundo Manin as informações são difundidas de forma apartidária, sem viés político definido.
No Brasil, no entanto, essa tese não se aplica. Os grandes jornais e outros importantes e populares veículos de comunicação são vinculados a partidos e políticos. As informações são apresentadas com distorções, claramente enviesadas no sentido de favorecer posições políticas específicas. Um possível remédio para esse mal do governo representativo talvez seja a ampla utilização da internet como forma difusão de informações mais amplas e imparciais.
Rafael Santos 0715212
O primeiro tipo é o governo parlamentar.
Nesse governo a eleição dos representantes é feita com base em uma relação de confiança entre eleitores e eleitos. Confiança essa baseada na personalidade do postulante ao cargo político em disputa. Nesse modelo, os parlamentares votam de forma livre, de acordo com suas convicções pessoais, isso de deve principalmente ao fato de que ele é eleito por um ato não político, ou seja, pelo seu prestígio local.
A liberdade de opinião torna-se necessária mesmo pela maneira como os representantes são eleitos. Se a eleição representa relações de confiança personificadas, então as opiniões políticas precisam de outro canal que não o eleitoral.
As decisões devem ser tomadas após debates de opiniões divergentes. Essa característica justifica a necessidade de autonomia dos parlamentares em relação aos eleitores.
O segundo tipo de governo representativo é a democracia de partido. Neste os cidadãos votam não mais em candidatos nos quais confiam, mas sim naqueles que têm impressa em si a imagem de um partido. Os representantes votam de acordo com as diretrizes do partido do qual dependem. A opinião pública reflete as clivagens partidárias e as decisões não são mais o consenso de opiniões divergentes, mas a posição consolidada dos partidos, independente das opiniões individuais.
Por último há a democracia de público, que pode ser definida como a democracia da comunicação. Os candidatos se comunicam de forma direta com seus eleitores através dos meios de comunicação.
A imprensa tem comportamentos distintos nos diferentes tipos de governo. No governo parlamentar, as opiniões são veiculadas de forma livre. Na democracia de partido, as opiniões da imprensa são as opiniões dos partidos. Há por último a tese da imprensa neutra. Segundo Manin as informações são difundidas de forma apartidária, sem viés político definido.
No Brasil, no entanto, essa tese não se aplica. Os grandes jornais e outros importantes e populares veículos de comunicação são vinculados a partidos e políticos. As informações são apresentadas com distorções, claramente enviesadas no sentido de favorecer posições políticas específicas. Um possível remédio para esse mal do governo representativo talvez seja a ampla utilização da internet como forma difusão de informações mais amplas e imparciais.
Rafael Santos 0715212
Manin e o Governo Representativo
Bernard Manin em seu texto “As Metamorfoses do Governo Representativo”, indica a existência de três governos representativos: o governo representativo parlamentar, o de democracia de partido e o democracia de publico.
O governo representativo, segundo Manin, possui alguns princípios que entre eles está que os representantes são eleitos pelo governados, estes representantes tendem a manter uma certa independência perante as preferências dos eleitores, as decisões políticas acontecem após o acontecimento de debates sobre os temas e por ultimo, que as opiniões dos governados possam ser manifestadas sem que exista um controle do governo sobre elas.
O governo representativo do tipo parlamentar é aquele que o representante mantêm um vinculo direto com o representado pois é eleito por fatores de ligação de proximidade e confiança em que a sua representação é que faz a diferença entre os outros mas mesmo com esta proximidade, o curso de seu pleito é independente da idéia de seus eleitores.
O governo representativo de democracia de partido é aquele no qual os representados são eleitos não por fatores individuais e sim por participarem de um partido em que a plataforma do mesmo é que define o voto dos eleitores.
O governo representativo de democracia de publico acontece a personificação do voto, o eleitor vota diferente de uma eleição para outra e vota em um candidato e não mais no partido.
A imprensa ,a qual é por vezes classificada como o quarto poder, exerce papel importante mas diferenciado em cada um destes modelos de governo representativo. No parlamentar, a imprensa era mero coadjuvante pois apenas informava os acontecimentos após a decisão na arena política e não influenciava de maneira alguma os debates. Na democracia de partido, a imprensa já vem a publico com a discussão realizada juntamente com os partidos e transmitindo o resultado do que os partidos concordaram com a mesma e na democracia de publico, a imprensa não joga ou participa do mesmo time dos partidos e assim mantêm a informação neutramente e dando oportunidade que escolhas individuais possam ser realizadas perante as opções oferecidas.
A imprensa Brasileira não é neutra pois, mesmo que veladamente, apresenta suas preferências de acordo com as matérias e editoriais apresentados, seja isso em blogs, em revistas, em periódicos, nos canais de tv, a falta de neutralidade é tamanha que claramente pode ser observado a escolha de cada veiculo observado, ou é contra ou favor deste ou aquele governo, impedindo assim a livre escolha ou interpretação do eleitor pois ele fica constantemente bombardeado com informações e, dependendo do modo que elas cheguem a cada um e devido por vezes ao escasso tempo das pessoas, informações truncadas ou inverdades podem virar verdades absolutas.
Fabiano Praça.
O governo representativo, segundo Manin, possui alguns princípios que entre eles está que os representantes são eleitos pelo governados, estes representantes tendem a manter uma certa independência perante as preferências dos eleitores, as decisões políticas acontecem após o acontecimento de debates sobre os temas e por ultimo, que as opiniões dos governados possam ser manifestadas sem que exista um controle do governo sobre elas.
O governo representativo do tipo parlamentar é aquele que o representante mantêm um vinculo direto com o representado pois é eleito por fatores de ligação de proximidade e confiança em que a sua representação é que faz a diferença entre os outros mas mesmo com esta proximidade, o curso de seu pleito é independente da idéia de seus eleitores.
O governo representativo de democracia de partido é aquele no qual os representados são eleitos não por fatores individuais e sim por participarem de um partido em que a plataforma do mesmo é que define o voto dos eleitores.
O governo representativo de democracia de publico acontece a personificação do voto, o eleitor vota diferente de uma eleição para outra e vota em um candidato e não mais no partido.
A imprensa ,a qual é por vezes classificada como o quarto poder, exerce papel importante mas diferenciado em cada um destes modelos de governo representativo. No parlamentar, a imprensa era mero coadjuvante pois apenas informava os acontecimentos após a decisão na arena política e não influenciava de maneira alguma os debates. Na democracia de partido, a imprensa já vem a publico com a discussão realizada juntamente com os partidos e transmitindo o resultado do que os partidos concordaram com a mesma e na democracia de publico, a imprensa não joga ou participa do mesmo time dos partidos e assim mantêm a informação neutramente e dando oportunidade que escolhas individuais possam ser realizadas perante as opções oferecidas.
A imprensa Brasileira não é neutra pois, mesmo que veladamente, apresenta suas preferências de acordo com as matérias e editoriais apresentados, seja isso em blogs, em revistas, em periódicos, nos canais de tv, a falta de neutralidade é tamanha que claramente pode ser observado a escolha de cada veiculo observado, ou é contra ou favor deste ou aquele governo, impedindo assim a livre escolha ou interpretação do eleitor pois ele fica constantemente bombardeado com informações e, dependendo do modo que elas cheguem a cada um e devido por vezes ao escasso tempo das pessoas, informações truncadas ou inverdades podem virar verdades absolutas.
Fabiano Praça.
As Metamorfoses do Governo Representativo - Bernard Manin
1)Manin, em seu ensaio, destaca três tipos principais de governo representativo.
O primeiro, também citado como "tradicional" por ele, é o Governo Representativo Parlamentar. Nesse tipo de governo, a escolha dos representantes baseava-se na confiança que eles passavam aos eleitores. Os eleitos eram pessoas "notáveis" no meio e, quando eleitos, tinham autonomia para tomar as decisões que julgassem certas, sem que necessariamente essas decisões estivessem em sintonia com a vontade popular. A decadência deste modelo dá-se a partir da ampliação do voto que faz emergir um sentimento de "incongruência exarcerbada" entre representante e representado.
O Segundo tipo de governo destacado por Manin é o "GOverno de Partidos", ou "Democracia de Partido"
De acordo com Manin, este modelo surge com a ampliação do direito de voto e com o consequênte declínio do Parlamentarismo.
Neste tipo de governo, as ideologias pregadas pelos partidos, assim como suas plataformas políticas, influenciavam diretamente o eleitorado, que procurava nos partidos uma forma de encontrar representantes correspondentes com seus anseios.
O Terceiro e último tipo de governo destacado por manin é a "Democracia do Público".
Neste tipo de governo o principal fator a influenciar o voto do eleitor está na personalidade do candidato. Com a inclinação dos partidos ao pragmatismo, onde as plataformas eleirorais ficam parecidas e as promessas quase nunca são cumpridas, o voto personalístico toma importância e a figura individual do candidato sobrepõem-se à imagem do partido.
2)O papel da mídia no primeiro tipo de governo é limitado, uma vez que a discussão neste tipo é restrita ao parlamento e as decisões dos parlamentares são tomadas como altamente confiáveis.
Já no Governo de Partidos, o papel da mídia tende a ter um caráter partidário, onde partido e imprensa podem manter interesses mútuos e agir como aliados ou oposição.
Na Democracia do Público, a imprensa tem um papel pragmático, aparentemente neutro, cabendo a ela o papel de fiscalizar e denunciar e, consquentemente, agir como ator na arena de discussão política.
3) Na minha opinião, a possível existência de uma neutralidade nos meios de comunicação ainda é uma especulação. Enquanto houver interesses políticos por conta dos donos dos meios de comunicação, torna-se inviável afirmar neutralidade na desvinculação de informação.
Assim é no caso do Brasil, uma país detentor de uma velha conhecida concentração de renda e poder.
Não seria coerente afirmar também que a imprensa é, de forma generalizada, uma fonte manipulada.
Existe o choque de interesses dentro da própria imprensa.
Mas falta variedade nas fontes de informação, poucos donos dos veículos de infomação possuem grande porcentagem do que está disponível.
Lucas Moura de Sá
Matrícula nº 0709646
O primeiro, também citado como "tradicional" por ele, é o Governo Representativo Parlamentar. Nesse tipo de governo, a escolha dos representantes baseava-se na confiança que eles passavam aos eleitores. Os eleitos eram pessoas "notáveis" no meio e, quando eleitos, tinham autonomia para tomar as decisões que julgassem certas, sem que necessariamente essas decisões estivessem em sintonia com a vontade popular. A decadência deste modelo dá-se a partir da ampliação do voto que faz emergir um sentimento de "incongruência exarcerbada" entre representante e representado.
O Segundo tipo de governo destacado por Manin é o "GOverno de Partidos", ou "Democracia de Partido"
De acordo com Manin, este modelo surge com a ampliação do direito de voto e com o consequênte declínio do Parlamentarismo.
Neste tipo de governo, as ideologias pregadas pelos partidos, assim como suas plataformas políticas, influenciavam diretamente o eleitorado, que procurava nos partidos uma forma de encontrar representantes correspondentes com seus anseios.
O Terceiro e último tipo de governo destacado por manin é a "Democracia do Público".
Neste tipo de governo o principal fator a influenciar o voto do eleitor está na personalidade do candidato. Com a inclinação dos partidos ao pragmatismo, onde as plataformas eleirorais ficam parecidas e as promessas quase nunca são cumpridas, o voto personalístico toma importância e a figura individual do candidato sobrepõem-se à imagem do partido.
2)O papel da mídia no primeiro tipo de governo é limitado, uma vez que a discussão neste tipo é restrita ao parlamento e as decisões dos parlamentares são tomadas como altamente confiáveis.
Já no Governo de Partidos, o papel da mídia tende a ter um caráter partidário, onde partido e imprensa podem manter interesses mútuos e agir como aliados ou oposição.
Na Democracia do Público, a imprensa tem um papel pragmático, aparentemente neutro, cabendo a ela o papel de fiscalizar e denunciar e, consquentemente, agir como ator na arena de discussão política.
3) Na minha opinião, a possível existência de uma neutralidade nos meios de comunicação ainda é uma especulação. Enquanto houver interesses políticos por conta dos donos dos meios de comunicação, torna-se inviável afirmar neutralidade na desvinculação de informação.
Assim é no caso do Brasil, uma país detentor de uma velha conhecida concentração de renda e poder.
Não seria coerente afirmar também que a imprensa é, de forma generalizada, uma fonte manipulada.
Existe o choque de interesses dentro da própria imprensa.
Mas falta variedade nas fontes de informação, poucos donos dos veículos de infomação possuem grande porcentagem do que está disponível.
Lucas Moura de Sá
Matrícula nº 0709646
sábado, 6 de março de 2010
Manin - As Metamorfoses do Governo Representativo
São três os tipos de governo representativo abordados por Manin: O Parlamentar, a Democracia de Partido e a Democracia de Público. O Modelo Parlamentar leva como principal característica a confiança que é estabelecida entre os candidatos e os representados. Nesse modelo os representantes não usam do consentimento de uma maioria para tomar suas decisões, que por vez, são alcançadas independentemente da opinião popular. Já a Democracia de Partido se dá de acordo com as ideologias do Partido escolhido, a relação de confiança aqui não é como no modelo parlamentar, gera laços de partidos para representados, onde os eleitos não tem autonomia para estabelecer suas decisões, sendo que as prioridades são definidas pelo partido em geral, ficando o representante no papel de porta-voz. O último tipo abordado por Manin, Democracia de Público, leva como característica a maneira de votar das pessoas, que é relacionada diretamente com a personalidade do candidato, seguindo uma tendência de voto unipessoal e não mais em um partido, e as atitudes dos representantes são julgadas a posteriori, mantendo ou não o representante no poder.
A imprensa se comporta de maneira distinta em cada um desses regimes, no de tipo Parlamentar a liberdade é restringida, causando o impacto que já foi pré estabelecido quando os laços foram firmados a partir da confiança com o representante. Já na Democracia de Partido as instituições de informação apresentam a mesma linha dos partidos político, contendo vínculos e questões advindas de dentro dos partidos para fora, reproduzindo todo o conteúdo das ideologias defendidas. Por último, na Democracia do Público a relação imprensa apresenta um caráter informacional de tipo apartidário e neutro, propondo ao eleitorado ‘opções’ no julgamento em questão.
A neutralidade diante de assuntos políticos representa a maximização da democracia, tendo em vista a variedade da informação de acordo com os caminhos que dela pode levar. Diante dessa neutralidade, a escolha e de formular suas preferências condizendo com o fato de ser ‘uma cabeça, um voto’, dá ao cidadão a liberdade de escolha sem influencias diretas, considerando que a própria informação já leva em seu teor algum tipo de orientação. Os meios de comunicação brasileiros não apresentam essa neutralidade, cabendo ao cidadão filtrar ou não as informações recebidas, de acordo com as informações que os cidadãos recolhem a respeito de política., portanto, essa neutralidade não se aplica por aqui, por conter na nossa mídia grandes influenciadores de opiniões que camuflam e manipulam informações de acordo com interesses prévios de ideologia e corrupção.
Michelle de Oliveira
MAT: 071249-3
São três os tipos de governo representativo abordados por Manin: O Parlamentar, a Democracia de Partido e a Democracia de Público. O Modelo Parlamentar leva como principal característica a confiança que é estabelecida entre os candidatos e os representados. Nesse modelo os representantes não usam do consentimento de uma maioria para tomar suas decisões, que por vez, são alcançadas independentemente da opinião popular. Já a Democracia de Partido se dá de acordo com as ideologias do Partido escolhido, a relação de confiança aqui não é como no modelo parlamentar, gera laços de partidos para representados, onde os eleitos não tem autonomia para estabelecer suas decisões, sendo que as prioridades são definidas pelo partido em geral, ficando o representante no papel de porta-voz. O último tipo abordado por Manin, Democracia de Público, leva como característica a maneira de votar das pessoas, que é relacionada diretamente com a personalidade do candidato, seguindo uma tendência de voto unipessoal e não mais em um partido, e as atitudes dos representantes são julgadas a posteriori, mantendo ou não o representante no poder.
A imprensa se comporta de maneira distinta em cada um desses regimes, no de tipo Parlamentar a liberdade é restringida, causando o impacto que já foi pré estabelecido quando os laços foram firmados a partir da confiança com o representante. Já na Democracia de Partido as instituições de informação apresentam a mesma linha dos partidos político, contendo vínculos e questões advindas de dentro dos partidos para fora, reproduzindo todo o conteúdo das ideologias defendidas. Por último, na Democracia do Público a relação imprensa apresenta um caráter informacional de tipo apartidário e neutro, propondo ao eleitorado ‘opções’ no julgamento em questão.
A neutralidade diante de assuntos políticos representa a maximização da democracia, tendo em vista a variedade da informação de acordo com os caminhos que dela pode levar. Diante dessa neutralidade, a escolha e de formular suas preferências condizendo com o fato de ser ‘uma cabeça, um voto’, dá ao cidadão a liberdade de escolha sem influencias diretas, considerando que a própria informação já leva em seu teor algum tipo de orientação. Os meios de comunicação brasileiros não apresentam essa neutralidade, cabendo ao cidadão filtrar ou não as informações recebidas, de acordo com as informações que os cidadãos recolhem a respeito de política., portanto, essa neutralidade não se aplica por aqui, por conter na nossa mídia grandes influenciadores de opiniões que camuflam e manipulam informações de acordo com interesses prévios de ideologia e corrupção.
Michelle de Oliveira
MAT: 071249-3
Trabalho nº 1
1 – Governo representativo parlamentar, democrático de partido e democracia do público. Nesse contexto aparecem quatro tipos de regimes: os representantes eleitos pelos governados, ou seja, sempre existirá uma fórmula eleitoral para definir que indivíduo terá a legitimidade para governar os demais cidadãos, depois que esse “contrato” é firmado, os cidadãos só podem mudar os representantes em uma nova eleição. Os representantes conversam independência parcial diante das preferências dos eleitores. O governante não é obrigado a seguir instruções dadas por parte dos eleitores, apesar de que foram eles que lhe deram legitimidade. Cada governante toma a decisão que lhe fora escolhida como a melhor. Tempos depois foram criadas instituições pela quais os governados poderiam manter um mínimo de controle possível sobre seus representantes. As eleições são os meios mais fácil de punir aquele que não cumprir as promessas do seu plano de governo. A opinião pública pode se manifestar independente do controle do governo. Ficaria designada a opinião pública o papel de divulgar e informar livremente suas opiniões aos cidadãos o que de fato acontece no meio político. Quem define as decisões políticas são os debates. A assembléia desempenha a função de trazer para dentro do governo representativo o debate e as discussões mais relevantes e polêmicas, a grande diversidade nos tipos de eleitores causa um amplo debate nas escolhas políticas. Cada pretende que seu interesse seja atendido.
2 – A liberdade de expressão a opinião público no governo representativo parlamentar trabalhava de forma de levar para fora do parlamento às decisões que tinham sido tomadas, o que muitas vezes não acontecia por não ter base constitucional a imprensa era totalmente limitada. Na democracia de partido as organizações políticas (partidos) detinha de uma estrutura para levar ao público sua opinião. O principal canal de divulgação era os partidos, ficando os cidadãos reféns das notícias vinculada parte cada partido no seu meio de comunicação. A liberdade de opinião pública só é literalmente neutra na democracia do público. Essa liberdade era independente de partido ou outra qualquer organização. As pesquisas de opinião passaram a tipificar as preferências eleitorais de cada grupo, o que de certa forma melhorou a atuação do representado, pois ele sabia qual era a necessidade de cada grupo.
3 – O caso brasileiro é complexo. Por um lado políticos de um determinado grupo são donos de jornais e retransmissores de canais de televisão. Pelo outro acontece a mesma coisa. O cidadão consome um produto já adequado pelo político que é dono do meio de comunicação. Quando isso não acontece, o meio de comunicação escolhe qual político vai defender e qual vai atacar. No Brasil a mídia é totalmente vendida e tendenciosa.
Rairon Murada
Mat: 0606332
2 – A liberdade de expressão a opinião público no governo representativo parlamentar trabalhava de forma de levar para fora do parlamento às decisões que tinham sido tomadas, o que muitas vezes não acontecia por não ter base constitucional a imprensa era totalmente limitada. Na democracia de partido as organizações políticas (partidos) detinha de uma estrutura para levar ao público sua opinião. O principal canal de divulgação era os partidos, ficando os cidadãos reféns das notícias vinculada parte cada partido no seu meio de comunicação. A liberdade de opinião pública só é literalmente neutra na democracia do público. Essa liberdade era independente de partido ou outra qualquer organização. As pesquisas de opinião passaram a tipificar as preferências eleitorais de cada grupo, o que de certa forma melhorou a atuação do representado, pois ele sabia qual era a necessidade de cada grupo.
3 – O caso brasileiro é complexo. Por um lado políticos de um determinado grupo são donos de jornais e retransmissores de canais de televisão. Pelo outro acontece a mesma coisa. O cidadão consome um produto já adequado pelo político que é dono do meio de comunicação. Quando isso não acontece, o meio de comunicação escolhe qual político vai defender e qual vai atacar. No Brasil a mídia é totalmente vendida e tendenciosa.
Rairon Murada
Mat: 0606332
sexta-feira, 5 de março de 2010
Primeiro Trabalho; texto do Manin
1. Os tipos de governo representativos classificados por Manin são: de tipo parlamentar, no qual os representantes mantém uma relação próximo dos governados, fato que segundo o autor, torna-se uma relação de confiança baseadas numa interação não-política. A independência dos representantes neste regime, dá-se livremente, considerando que estes não são "porta-vozes" dos governados, e sim, homens em quem confiam, principalmente por serem considerados "notáveis" diante outros cidadãos e, por isso, conferidos de excepcionalidade natural para o exercício do cargo. Uma vez que o governante não está submetido à vontade de seus eleitores, a decisão é tomada individualmente por vários representantes em assembleia, não representando assim, mesmo que haja uma discussão, a vontade da maioria. Em segundo, Manin explicita a democracia de partidos, na qual os governantes são eleitos pelos governados através de seus partidos políticos, legendas estas que estão à frente de qualquer outra imagem política, retirando o caráter exclusivamente pessoal. Este voto estava identificado com características classistas das clivagens sociais. Com a heterogenização do campo social quanto à caracterizações sócio-econômicas, este tipo de voto acabou por desmerecer-se. Com relação à independência do voto dos governantes, Manin afirma que não são mais livres à escolha e que estão subordinados às deliberações do partido que o elegeu. O Parlamento torna-se um objeto de estudo, destinados à medir forças políticas num âmbito de planejamento. O governante é obrigado à fazer concessões que, por vezes, podem estar em desacordo com seus critérios pessoais, assim, os Partidos não podem realizar tudo que planejarem. A tomada de decisão já está previamente decidida antes mesmo de qualquer debate, respeitada as respectivas plataformas dos partidos, retirando o caráter de formador de decisões do Parlamento. Entretanto, as decisões políticas são tomadas no interior dos partidos ou em outras instituições em que o debate político é apreciado (como nos sindicatos vinculados à determinados partidos, por exemplo); Por último, a democracia do público. A escolha dos governantes repousa na imagem de cada um, na personalização do representante. Além disto, o voto do eleitorado passou a ser variado, de acordo com seus interesses das plataformas políticas elaboradas em cada eleição. Esta variação se dá pela heterogenização sócio-econômica anteriormente citada. O eleitor passou à segundo plano, já que não mais é enfatizado para a formação de uma plataforma política e, sim, apenas sendo um ator com capacidade reativa (uma vez que todas as formas de governo representativo transformam o eleitor em ator reativo, cabe considerar níveis deste aspecto de acordo com os tipos de representação). A liberdade de voto destes representantes é parcial, uma vez que sendo escolhidos por plataformas políticas e uma "imagem" associadas à eles, devem realizar boa parte das políticas propostas, entretanto, não necessariamente todas, considerando que os eleitores não votaram conscientemente em 100% da plataforma, mas sim, naquilo que lhes coube melhor.
2. O papel da imprensa na representação do tipo parlamentar é restrita. Considerando que a confiança dos governados à seus governantes, outorga a livre ação destes, a liberdade de expressão restringir-se-á, então, à meras considerações não vinculadas à discussão política no Parlamento. A falta de informação também é um obstáculo à formação de discussões políticas na imprensa; Na democracia de partido a imprensa caracteriza na homogenização de informações baseadas nas considerações das clivagens à serem representadas. Nesse caso, as associações de informação têm vínculo com os partidos, resultando em opiniões previamente discutidas pelo próprio partido. A liberdade de expressão se restringe à oposição do governo; Na democracia do público, a imprensa é neutra, informando à população o debate político, podendo esta, então, posicionar-se apenas segundo suas próprias convicções, sem vícios ideológicos.
3. A ideia de neutralidade é obviamente a solução para a manipulação da informação. A neutralidade também garante o exercício pleno da política pura, em relação à políticas e/ou debates específicos. Entretanto, a neutralidade política na imprensa nunca irá existir no regime de representação de clivagens constituintes de elites sociais e, consequentemente, políticas. Neste caso, considerando o Brasil, país em que a imprensa se considera neutra, sabemos que as experiências empíricas nos provam que há ligações indiretas e diretas com os partidos políticos e, então, usufruindo-se do hipócrita posicionamento destes meios de informação, manipulam informações à população levando em consideração os interesses à quem lhe couber beneficiar, além deles mesmos. A restrição e/ou imposição de sanções também não seria suficientes, pois, em se tratando de subjetividades, maqueia-se todo tipo de ação que possa ser condenável, confundindo ainda mais o posicionamento do eleito que diverge desta posição vinculada, porém, quase ou indubitavelmente não tem outros meios de informação. Em alguns países, os canais de informação assumem posições políticas claras, o que deixa livre o eleitor de ouví-las, considerá-las ou simplesmente ignorá-las, o que, é claro, pode ser considerado como pleno exercício da liberdade de expressão se todas as clivagens tiverem a mesma oportunidade de promoção, o que é extremamente difícil e improvável. Portanto, a neutralidade é uma utopia que deve-se tentar alcançar e tomar medidas para que, como no Brasil, não seja uma doutrina utilizada como mecanismo de manipulação.
Nome: Fábio Ferreira Berrogain
Matrícula: 0615242
2. O papel da imprensa na representação do tipo parlamentar é restrita. Considerando que a confiança dos governados à seus governantes, outorga a livre ação destes, a liberdade de expressão restringir-se-á, então, à meras considerações não vinculadas à discussão política no Parlamento. A falta de informação também é um obstáculo à formação de discussões políticas na imprensa; Na democracia de partido a imprensa caracteriza na homogenização de informações baseadas nas considerações das clivagens à serem representadas. Nesse caso, as associações de informação têm vínculo com os partidos, resultando em opiniões previamente discutidas pelo próprio partido. A liberdade de expressão se restringe à oposição do governo; Na democracia do público, a imprensa é neutra, informando à população o debate político, podendo esta, então, posicionar-se apenas segundo suas próprias convicções, sem vícios ideológicos.
3. A ideia de neutralidade é obviamente a solução para a manipulação da informação. A neutralidade também garante o exercício pleno da política pura, em relação à políticas e/ou debates específicos. Entretanto, a neutralidade política na imprensa nunca irá existir no regime de representação de clivagens constituintes de elites sociais e, consequentemente, políticas. Neste caso, considerando o Brasil, país em que a imprensa se considera neutra, sabemos que as experiências empíricas nos provam que há ligações indiretas e diretas com os partidos políticos e, então, usufruindo-se do hipócrita posicionamento destes meios de informação, manipulam informações à população levando em consideração os interesses à quem lhe couber beneficiar, além deles mesmos. A restrição e/ou imposição de sanções também não seria suficientes, pois, em se tratando de subjetividades, maqueia-se todo tipo de ação que possa ser condenável, confundindo ainda mais o posicionamento do eleito que diverge desta posição vinculada, porém, quase ou indubitavelmente não tem outros meios de informação. Em alguns países, os canais de informação assumem posições políticas claras, o que deixa livre o eleitor de ouví-las, considerá-las ou simplesmente ignorá-las, o que, é claro, pode ser considerado como pleno exercício da liberdade de expressão se todas as clivagens tiverem a mesma oportunidade de promoção, o que é extremamente difícil e improvável. Portanto, a neutralidade é uma utopia que deve-se tentar alcançar e tomar medidas para que, como no Brasil, não seja uma doutrina utilizada como mecanismo de manipulação.
Nome: Fábio Ferreira Berrogain
Matrícula: 0615242
Texto do Manin!!!!
Respostas: 1- 2
A primeira forma é o governo representativo de tipo parlamentar, que consiste na eleição dos representantes pelos governados, ou seja, o representante mantém uma relação direta com os eleitores. Neste tipo de governo o representantes tem uma independência parcial, os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal. A liberdade da opinião pública possibilita a existência de uma não correspondência, ou mesmo de um conflito entre a opinião pública e as preferências políticas manifestada nas eleições.
A segunda e a democracia de partido, aonde os representantes são eleitos pelos governados, ou seja, através de um partido político. A independência parcial dos representantes não é livre, eles estão presos á disciplina partidária. A liberdade da opinião pública é organizada pelos partidos, como a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública.
A terceira forma é a democracia do público, os representantes são eleitos pelos governados é a há uma personalização da escolha eleitoral. A independência parcial dos representantes eles são escolhidos pela imagem, sendo assim eles tem um espaço de liberdade. A liberdade da opinião pública tem uma neutralização da mídia.
3 – A neutralidade da impressa no Brasil não é valida, porque se verificamos vários meios de comunicação que trata do mesmo assunto político, podemos através de uma breve análise perceber um certo partidarismo, ou seja, governo e oposição. Nas eleições majoritárias os meios de comunicação deixam bem claros qual são suas preferências.
Rozangela Silva
RGM: 0701033
A primeira forma é o governo representativo de tipo parlamentar, que consiste na eleição dos representantes pelos governados, ou seja, o representante mantém uma relação direta com os eleitores. Neste tipo de governo o representantes tem uma independência parcial, os deputados são livres para votar de acordo com sua consciência e seu julgamento pessoal. A liberdade da opinião pública possibilita a existência de uma não correspondência, ou mesmo de um conflito entre a opinião pública e as preferências políticas manifestada nas eleições.
A segunda e a democracia de partido, aonde os representantes são eleitos pelos governados, ou seja, através de um partido político. A independência parcial dos representantes não é livre, eles estão presos á disciplina partidária. A liberdade da opinião pública é organizada pelos partidos, como a disputa eleitoral quanto os modos de expressão da opinião pública.
A terceira forma é a democracia do público, os representantes são eleitos pelos governados é a há uma personalização da escolha eleitoral. A independência parcial dos representantes eles são escolhidos pela imagem, sendo assim eles tem um espaço de liberdade. A liberdade da opinião pública tem uma neutralização da mídia.
3 – A neutralidade da impressa no Brasil não é valida, porque se verificamos vários meios de comunicação que trata do mesmo assunto político, podemos através de uma breve análise perceber um certo partidarismo, ou seja, governo e oposição. Nas eleições majoritárias os meios de comunicação deixam bem claros qual são suas preferências.
Rozangela Silva
RGM: 0701033
quinta-feira, 4 de março de 2010
Resposta texto Manin
Texto: As metamorfoses do Governo Representativo
Autor: Bernard Manin
Resposta as 3 perguntas:
Manin relata em seu artigo três formas de governo representativo, o governo do tipo parlamentar, onde o representante mantém uma relação direta com os eleitores, pois é eleito por pessoas com que tem um convívio freqüente. O governo da democracia de partido, onde os cidadãos votam em um candidato que carrega a bandeira de um partido com o qual o eleitor se identifica. E por fim, o governo da democracia do público, onde o eleitor volta a depositar seu voto em uma individuo, e leva em conta em especial a personalidade do candidato, porém o eleitor não tem contato direto com o candidato, como no caso parlamentarista.
Para o autor a imprensa se comporta de forma diferente nos três tipos de governo. A forma parlamentar de governo da ao eleito e direito de agir conforme sua consciência e seu julgamento pessoal, o que pode levar a um choque entre o que o eleitor deseja e o que o eleito defende no parlamento. O cidadão nessa forma de governo usará de outros instrumentos para ser ouvido, um deles é a imprensa, que serve como um meio de colocar em evidencia os interesses dos cidadãos comuns que estão em desacordo com seus representantes. No governo de partido temos uma imprensa ligada a interesses partidários. Os laços entre imprensa e partidos levam aos leitores informações que estão em concordância ao que o partido defende, o eleitor recebe informações limitadas e direcionadas. Na democracia de público a imprensa tem uma maior neutralidade em relação aos partidos, isso da a o eleitor a possibilidade de obter um maior número de informações sobre um mesmo assunto, visto de pontos de vista diferentes.
O Brasil possui um governo de partidos, mas o eleitor tende a escolher seus candidatos por sua personalidade como na democracia de público. Se observamos as eleições de 2006, veremos nomes que se destacavam em áreas carismáticas e que nunca demonstram interesse ou afinidade com a política até se candidatarem. Um exemplo é o falecido estilista Clodovil Enandes eleito deputado federal em 2006 com 493.951 votos nominais pelo PTC de São Paulo, outro caso que podemos observar é o de Francineto Luiz, conhecido no mundo artístico como Frank Aguiar o “ Cãozinho do Teclados”, eleito deputado federal com 144.797 votos nominais pelo PTB de São Paulo em 2006, e hoje é vice prefeitura de São Bernardo do Campo. A tradicional mídia brasileira tem uma postura partidária, mesmo que isso não seja colocado de forma aberta, o que leva uma informação dirigida e escassa para a população, não há uma imparcialidade como afirmam ter os grandes grupos de comunicação. Porém acredito que a uma nova vertente esteja surgindo no país, não que essa seja “imparcial”, mas deixa claro suas preferências, e o caso dos blogs e sites independentes, o grande problema dessa forma de comunicação e o acesso restrito a parte da população que tem acesso a internet. O eleitor carente ainda utiliza as informações da grande imprensa, em especial da televisão para formar suas opiniões sobre assuntos políticos, podemos dar destaque ao Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão com certeza ainda é o principal veiculo de informação da população brasileira.
Andrea Cavalcanti
Mat. 0702692
Autor: Bernard Manin
Resposta as 3 perguntas:
Manin relata em seu artigo três formas de governo representativo, o governo do tipo parlamentar, onde o representante mantém uma relação direta com os eleitores, pois é eleito por pessoas com que tem um convívio freqüente. O governo da democracia de partido, onde os cidadãos votam em um candidato que carrega a bandeira de um partido com o qual o eleitor se identifica. E por fim, o governo da democracia do público, onde o eleitor volta a depositar seu voto em uma individuo, e leva em conta em especial a personalidade do candidato, porém o eleitor não tem contato direto com o candidato, como no caso parlamentarista.
Para o autor a imprensa se comporta de forma diferente nos três tipos de governo. A forma parlamentar de governo da ao eleito e direito de agir conforme sua consciência e seu julgamento pessoal, o que pode levar a um choque entre o que o eleitor deseja e o que o eleito defende no parlamento. O cidadão nessa forma de governo usará de outros instrumentos para ser ouvido, um deles é a imprensa, que serve como um meio de colocar em evidencia os interesses dos cidadãos comuns que estão em desacordo com seus representantes. No governo de partido temos uma imprensa ligada a interesses partidários. Os laços entre imprensa e partidos levam aos leitores informações que estão em concordância ao que o partido defende, o eleitor recebe informações limitadas e direcionadas. Na democracia de público a imprensa tem uma maior neutralidade em relação aos partidos, isso da a o eleitor a possibilidade de obter um maior número de informações sobre um mesmo assunto, visto de pontos de vista diferentes.
O Brasil possui um governo de partidos, mas o eleitor tende a escolher seus candidatos por sua personalidade como na democracia de público. Se observamos as eleições de 2006, veremos nomes que se destacavam em áreas carismáticas e que nunca demonstram interesse ou afinidade com a política até se candidatarem. Um exemplo é o falecido estilista Clodovil Enandes eleito deputado federal em 2006 com 493.951 votos nominais pelo PTC de São Paulo, outro caso que podemos observar é o de Francineto Luiz, conhecido no mundo artístico como Frank Aguiar o “ Cãozinho do Teclados”, eleito deputado federal com 144.797 votos nominais pelo PTB de São Paulo em 2006, e hoje é vice prefeitura de São Bernardo do Campo. A tradicional mídia brasileira tem uma postura partidária, mesmo que isso não seja colocado de forma aberta, o que leva uma informação dirigida e escassa para a população, não há uma imparcialidade como afirmam ter os grandes grupos de comunicação. Porém acredito que a uma nova vertente esteja surgindo no país, não que essa seja “imparcial”, mas deixa claro suas preferências, e o caso dos blogs e sites independentes, o grande problema dessa forma de comunicação e o acesso restrito a parte da população que tem acesso a internet. O eleitor carente ainda utiliza as informações da grande imprensa, em especial da televisão para formar suas opiniões sobre assuntos políticos, podemos dar destaque ao Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão com certeza ainda é o principal veiculo de informação da população brasileira.
Andrea Cavalcanti
Mat. 0702692
terça-feira, 2 de março de 2010
1º Trabalho: perguntas sobre o texto de MANIN (1995)
1º. Trabalho:
1) Como Manin classifica os tipos de governo representativo? Que nome ele dá aos regimes? Quais as características de cada tipo?
2) Qual o papel da imprensa em cada um desses regimes? Como se comporta a imprensa?
3) Qual a sua opinião a respeito da tese da neutralidade apresentada por Manin em relação aos meios de comunicação? Considerando o caso brasileiro, esta tese pode ser considerada válida (aplicável)?
Obs: se preferir, ao invés de postar a resposta, copie e cole suas respostas e mande como comentário, usando o campo de identificação que a própria janela do comentário irá oferecer a você.
É mais prático, pois não é preciso fazer login.
Não se preocupe se sua resposta não aparecer imediatamente. Ela vai fica gravada para o que, em blogs, se chama de "moderação", mas fica devidamente registrada.
1) Como Manin classifica os tipos de governo representativo? Que nome ele dá aos regimes? Quais as características de cada tipo?
2) Qual o papel da imprensa em cada um desses regimes? Como se comporta a imprensa?
3) Qual a sua opinião a respeito da tese da neutralidade apresentada por Manin em relação aos meios de comunicação? Considerando o caso brasileiro, esta tese pode ser considerada válida (aplicável)?
Obs: se preferir, ao invés de postar a resposta, copie e cole suas respostas e mande como comentário, usando o campo de identificação que a própria janela do comentário irá oferecer a você.
É mais prático, pois não é preciso fazer login.
Não se preocupe se sua resposta não aparecer imediatamente. Ela vai fica gravada para o que, em blogs, se chama de "moderação", mas fica devidamente registrada.
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