O texto de Franklin Martins está na biblioteca digital deste blog (MARTINS, 2009).
Ou basta clicar em http://www.ipea.gov.br/sites/000/2/livros/2009/dialogosdesenvolvimento/10-parte_V.pdf para obtê-lo.
A pergunta é a seguinte:
Martins afirma que mantém seu lado "Poliana" na avaliação que tem sobre a relação entre mídia e política no Brasil. O que isso significa? Em que você concorda e em que discorda dessa avaliação "Poliana"?
Obs: tente fundamentar sua resposta, evitando o "eu acho" e opiniões baseadas em impressões. Prefira opiniões baseadas em argumentos.
A resposta, como nos demais casos, deve ser apresentada no formato de comentário.
Prazos: tanto a pergunta sobre o texto de Martins quanto a do texto de Sobreira devem ser enviadas ao professor, na forma de comentário, até o prazo máximo de 18/4.
Práticas avaliativas: os alunos terão a quinta-feira (dia 15/4) para realizar a leitura dos textos e pelo menos iniciar o trabalho.
Forma de envio: mande separadamente um comentário para cada pergunta a ser respondida.
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Franklin Martins ao se referir a relação entre mídia e política explana sobre a tendência da imprensa brasileira a "ir sempre para o mesmo lado", sobre a capacidade do leitor em ser crítico as informações retratadas pelo meio de comunicação, de maneira que, a imprensa brasileira está preocupada em transmitir notícias de seu ponto de vista, de modo, a agradar as suas preferências, especificamente, no caso do autor, notícias negativas sobre as ações do Governo Brasileiro. Por tal, Franklin, usa do lado "Poliana" dele, que não seria o lado feminino(Piadinha), mas sim, uma maneira de acreditar que o povo brasileiro é capaz de criticar e lutar contra essas práticas levianas de jornalismo, que só destroem a capacidade de um governo, considerado bom e ótimo pela povo brasileiro. Vale ressaltar também que esse lado "Poliana" de Martins faz referência ao aclamado livro juvenil de 1913, em que a personagem principal Poliana, faz o jogo do contente, ou seja, Frankilin consegue ficar feliz até nesses momentos de leviana pertubação da mídia brasileira ao excelente governo de Lula. Franklin também ao adotar seu lado "Poliana" trabalha com a idéia de que todas essas notícias negativas agem para o bem-estar do governo, de maneira, a passar pelo filtro do povo brasileiro, que mesmo assim, re-elegeu LULA com Presidente do Brasil.
ResponderExcluirTalvez, essa postura de Franklin seja a melhor durante boa parte do tempo, contudo, em momentos de crise no governo, como o mensalão, sejam necessárias formas combativas contra a mídia, contudo, tudo deu certo, e graças a Deus, Lula foi re-eleito, e agora é só esperar os 08 anos de DILMA. =D
Caio R. Coêlho
0714755
O lado “poliana” de Martins significa encarar a relação entre impressa e Estado, caracterizada por continuas críticas do primeiro ao segundo, sempre de forma positiva, pois o meio social tende a ser capaz de pensar de forma diferente da opinião da imprensa. O autor usa o exemplo da reeleição do presidente Lula para embasar sua afirmação. Contudo, não é possível afirmar que este fato é uma tendência, pois as características desse momento histórico - em relação aos aspectos cognitivos dos indivíduos, sua percepção de melhores condições de vida, causados pelo efeito das políticas econômicas de incentivo ao consumo de massas, por meio da liberação de créditos a trabalhadores de baixa renda e de políticas de transferência de renda para estratos mais pobres da sociedade brasileira – que permitiram ao cidadão ter uma percepção diferente da opinião da imprensa podem se repetir ou não.
ResponderExcluirDiscordo do Martins quando ele diz "pois quem não der informação para quem busca informação, e quem truncar o debate ou tornar partido e manipular um debate público deseja plural, inevitavelmente pagará um preço alto". Como? Se no Brasil só temos quatro grandes jornais de grande circulação que estão ao alcance do poder aquisitivo da maioria da sociedade como sita Kucinski, que são totalmente dirigidos, coordenados e manipulados por uma só empresa que popularmente é conhecida como Rede Globo, sendo assim fica difícil para sociedade obter a informações e qualificar o debate público, fica tudo entorno de um senso comum. Quando o Martins afirma que mantém seu lado "poliana" que dizer que ver a relação entre a mídia e a política no Brasil positiva, porque poliana é uma personagem da literatura que só ver o lado positivos de tudo. Está avaliação poliana do Martins, está totalmente fora do debate político, podemos ver-lá em outro tipo de informações, como por exemplo, nas informações sobre novas descobertas cientifica, cobertura sobre a violência, catastrofe decorrentes da natureza, divulgação da cultura, etc...
ResponderExcluirRozangela
0701033
O lado “Poliana”, ao qual se refere Franklin Martins, seria o lado otimista e, de certa forma até “romântico” de acreditar que a sociedade é perfeitamente capaz de pesar o que é vinculado na mídia. Seria insensato afirmar (como muitos o fazem), que a opinião da sociedade é, invariavelmente, um espelho do que é divulgado na mídia. Porém, ainda não é plena a capacidade de identificar o que é real e puramente informação e o que é tentativa de defender determinados interesses.
ResponderExcluirEle justifica sua visão “Poliana” com o caso da reeleição do Lula. Esse é foi um acontecimento que de fato oferece sustentação para esse tipo de perspectiva.
O que acontece é que a reeleição do governo Lula está muito mais para uma excessão do que para uma regra. Além disso, esse ocorrido está fortemente associado com um fenômeno que há muito não se percebia (que mesmo que tenha acontecido, não foi tão amplamente notado), que é a melhora, mesmo que pequena, na qualidade de vida de uma grande quantidade de brasileiros (sem cair na discussão dos meios pelos quais isso ocorreu, se foi por bolsa auxílio e/ou políticas públicas eficazes, etc.).
Assim, tem-se uma reação da sociedade que poderíamos caracterizar como exemplarmente racional, utilizando até do conceito de Anthony Downs de que a “renda de utilidades” dos brasileiros influenciou mais do que as veiculações da mídia.
Além de tudo isso, ainda poderíamos focar o enfraqueciemento e desarticulação da oposição no segundo turno da referida reeleição, o que daria uma longa discussão.
Lucas Moura de Sá
O brasileiro comum tem a tendência de votar em candidatos que lhe trazem qualquer tipo de melhoria para sua vida. Nesse modelo de escolha racional do voto, os fatores positivos sempre são analisados. Tal fato é o contrapeso que a sociedade responde quando o poder que a mídia detém em querer camuflar boas ações praticadas pelo governo. A relação de mídia e política nem sempre é o fator determinante para a escolha de representantes. A cada dia que passa o cidadão, mesmo que de forma lenta e gradual, consegui discernir as notícias falsas das verdadeiras, o que é certo e o que é errado. A sociedade está atenta a real função que o jornalista tem.
ResponderExcluirNo Brasil, o contexto histórico traz à tona a má utilização da máquina midiática ao longo dos anos e do sistema político brasileiro que em 60 anos sofreu várias alterações. Os jornais, rádios, etc, são os responsáveis por publitizar os acontecimentos. Contudo, virou moeda de troca e barganha política. O processo de redemocratização trouxe consigo o monopólio da concessão e consequentemente dos espaços mídia/política. A parcialidade prejudica a qualidade das informações, cabe a sociedade filtrar essas informações.
Rairon Murada
Mat: 0606332
Franklin Martins e o seu lado "Poliana"
ResponderExcluirEm seu texto "Midia e Poder:a Construção da Vontade Coletiva", o autor coloca que ele possui um lado "Poliana"de encarar o modo como a Mídia Política Brasileira participa do jogo político hoje em dia, mas o que seria este lado "Poliana"?
Poliana é um livro datado de 1913, escrito por Eleanor H. Porter, no qual a sua personagem principal, uma garotinha, tem uma maneira especial de encarar a vida,vendo um lado positivo em tudo, mesmo no pior que possa estar ou esteja acontecendo.
Franklin Martins afirma que mesmo a mídia se posicionado contra, errando a informação propositalmente ou não, sobre o governo, a sociedade está desperta para prestar atenção no que realmente está acontecendo e consegue discernir entre o certo e o errado.
É notório hoje as discussões sobre os mais diversos assuntos que são noticiados pois se antes as noticias eram transmitidas por radio, tv ou jornais e revistas, a internet esta tomando um grande pedaço não só na transmissão da noticia como também abrindo espaço democrático para que a discussão realmente exista em foruns, blogs entre outros. Mas não só através do impresso ou publicado que a população está mostrando o seu lado conflitante com o que é noticiado mas também na hora de ações particulares pois a experiência particular hoje não é tomada apenas com o que se lê apenas mas o que esta por trás do que esta escrito, analisando a veracidade de acordo com o veículo transmissor da informação, como por exemplo as pesquisas de intenção de voto, estas pesquisas hoje são discutidas sobre a metodologia, sobre quem solicitou a pesquisa, sobre o modo que ela é informada ao povo e este mesmo povo discute estas pesquisas pois a simples entrega de resultados apenas não mais é aceito pois anteriormente pesquisas se mostraram ineficazes e isto propiciou atuais questionamentos sobre a veracidade destas pesquisas.
Fabiano Praça 0723479
Franklin Martins defende a tese que a sociedade possui mais poder sobre a mídia do que o caso contrário e este poder é também maior do que o que a mídia tem sobre a política.
ResponderExcluirNeste sentido, diz Martins, por mais que a mídia aja de maneira negativa, distorcendo as noticias para atacar o governo, a sociedade é capaz de reconhecer quais informações são corretas. Os veículos de comunicação que adotam tal prática, logo são desmascarados pela sociedade e recebem a punição cabível.
Martins expõe uma idéia semelhante à de Adam Smith na economia. A relação entre imprensa e sociedade tenderá, segundo ele, ao equilíbrio, visto que a tendência tem sido a de que os atores da imprensa quando percebem que pisaram na bola, voltam atrás e corrigem sua conduta. Caso contrário, estarão fadados ao fracasso, pois as pessoas buscarão fontes alternativas de informação.
A visão Poliana, admitida por Martins, que consiste em ver sempre o aspecto positivo, a pureza das coisas e das situações se baseia principalmente nessa teoria da “mão invisível” na imprensa.
0715212
Para Franklin Martins, manter seu lado "Poliana" signifca dizer que ele mantém as esperanças de constraste com o paradoxo envolvido, afim de eqüalizar a situação. No caso, estão envolvidos no paradoxo, a manipulação dos jornais em pról de seus interesses e a experiência vivida pela própria sociedade. Enquanto as edições jornalísticas buscam influenciar as massas para que atendam seus interesses, da classe que domina os meios de comunicação, para balancear este conflito, a sociedade, experimentando as práticas, no exemplo citado por ele, das ações do governo atual, irá tirar suas próprias conclusões, positivamente ou negativamente, e, assim, a tentativa de manipulação dos meios de comunicação será ou secundária ou ineficaz.
ResponderExcluirRG: 0615242
Nome: Fábio Ferreira Berrogain
Significa ter como linha de frente uma relação entre Estado e Impressa, que se caracteriza por críticas da imprensa ao Estado, de maneira a ser observada como positiva.
ResponderExcluirIsso não pode ser considerado uma tendência, percebendo que políticas econômicas e outras formas de incentivo, tornam a opinião da massa diferente dessa em questão.
Felipe Antônio M: 0703974
Martins coloca como lado ‘poliana’ a relação entre imprensa e Estado, que se dá por meio de críticas da imprensa ao Estado, até porque, as características e as necessidades da massa diferem do pensamento da mídia em sim. Há bastante aspectos que traduz isso, como a realidade que a população tem, principalmente do ponto de vista econômico e na disponibilidade de renda...isso se transfere para o relacionamento da massa para o Estado, diferenciando da mídia, pois a sociedade geral não tem a mesma percepção que a da imprensa em si.
ResponderExcluirMichelle de Oliveira
Mat: 071249-3
Resposta de Martins
ResponderExcluirMartins afirma que mantém seu lado “Poliana” na avaliação entre a mídia e a política no Brasil, no sentido de acreditar que a sociedade saberá diferenciar a influencia negativa ou positiva da mídia. Para ele, a sociedade não deixará a mídia, sabendo que ela esta errada, impor sua posição. Ele faz sua argumentação exemplificando que na maioria das vezes a mídia tem o interesse apenas em criticar o governo, e se tem uma noticia que seria boa para o governo ela não dá à mesma importância na divulgação se fosse o contrário. E ainda, dando uma notícia contra o governo e ao perceber que não esta correta, não se propõe em corrigir o erro, mas segundo Martins, a sociedade não levará em consideração essa noticia por conhecer a verdade, verdades essas que podem ser percebidas na vida diária do cidadão, sendo mais fortes do que opiniões de jornais.
A experiência que cada pessoa tem em sua vida conta mais do que a opinião da mídia, mas há determinados casos em que a mídia possui o controle das opiniões. Acontece que a mídia possui uma ampla dominação sobre a opinião da sociedade, pois é através dela que chegam as notícias a maioria das pessoas, e muitas camadas da sociedade não tem condições de fazer uma análise crítica de determinada notícia, acabando por reproduzir o que é apresentado a ela.
Kedma Karen
0703931
Frank Martins considera a sociedade grande detentora de poder sobre a mídia, para ele não é o poder quem cria a imprensa. Embora isso possa ocorrer em alguns lugares, numa democracia, quem planta, cria, mantém, irriga e faz um órgão de imprensa ir para frente ou para trás é a própria sociedade. (pág 132).
ResponderExcluirAnalisando que boa parte dos proprietários de rádio e tv, são políticos, isso contraria o que Frank Martins afirma, porque quem na verdade detem poder de influencia sobre a mídia, são os homens políticos, em busca de benefícios próprio, a sociedade não tem força para influencia, e sim ser influenciada com vem acontecendo nos últimos anos.
Rina Bilac - 0712043
Frank Martins considera a sociedade grande detentora de poder sobre a mídia, para ele não é o poder quem cria a imprensa. Embora isso possa ocorrer em alguns lugares, numa democracia, quem planta, cria, mantém, irriga e faz um órgão de imprensa ir para frente ou para trás é a própria sociedade. (pág 132).
ResponderExcluirAnalisando que boa parte dos proprietários de rádio e tv, são políticos, isso contraria o que Frank Martins afirma, porque quem na verdade detem poder de influencia sobre a mídia, são os homens políticos, em busca de benefícios o próprio, a sociedade não tem força para influencia, e sim ser influenciada com vem acontecendo nos últimos anos.
Rina Bilac - 0712043
CONTINUAÇÃO
ResponderExcluirOutra controvérsia é quando ele diz que os jornais, como om passar do tempo, se tornaram apartidários. Em uma passagem do texto ele coloca que a imprensa é um espaço de disputa política permanente, que a imprensa não foi feita para ficar elogiando o governo, e que foi feita para bater mais do que elogiar mesmo. Quando este dá o exemplo da avaliação dos números do PAC então fica mais evidente sua posição partidária e parcial. Como este pode defender de forma racional um programa que está evidente que menos de 50% das metas não foram atingidas nos prazos.
Se a imprensa fala bem do governo não está cumprindo o seu papel, se fala mal do governo e se equivoca em algumas ou várias notícias, causa decepção no jornalista Franklin, fazendo-o jogar o “jogo do contente”.
Em uma sociedade, como a brasileira, dominada por analfabetos funcionais, com má distribuição de renda, baixa participação política, e más condições sócio-econômicas de vida no país em geral, não dá para falar que a sociedade é mais poderosa que a imprensa, e que tem poder e informações suficientes para fazer julgamentos racionais acerca das informações que lhe são transmitidas.
LUIZ CANTARINO
Pollyanna é um romance de Eleanor H. Porter, publicado em 1913.
ResponderExcluirO título refere-se à protagonista, Pollyanna Whittier, uma jovem órfã que vai viver em Beldingsville, com sua unica tia. A filosofia de vida de Pollyanna é centrada no que ela chama "o Jogo do Contente". Esse jogo consiste em encontrar algo para se estar contente, em qualquer situação por que passemos.
Fonte: wikipedia
Ainda segundo o mesmo portal de pesquisa, Franklin Martins, jornalista de profissão, foi comentarista político em diversos veículos, até chegar à Rede Globo em 1996, atuando no Jornal Nacional e no Jornal da Globo até maio de 2006, quando foi demitido por seu forte envolvimento com personagens do governo Lula e pelo fato de esposa ter cargo comissionado na administração federal. Seu relacionamento com o partido governista provocou polêmica e dúvidas sobre sua isenção como jornalista. De fato, como previsto por Diogo Mainardi, pouco tempo depois da demissão da Rede Globo, Franklin Martins foi convidado a ser ministro da Comunicação Social do governo Lula.
No governo, Franklin Martins teve função das relações do governo com a imprensa, da publicidade oficial e também do projeto de uma rede nacional pública de TV.
Em seu texto, Franklin critica a postura de jornais que não escondem sua participação, emoção e uma vibração especial quando dão alguma notícia ruím para o governo; e, em contrapartida, quando a notícia é favorável ao governo, fica clara, para ele, a má vontade na divulgação da notícia. Mesmo que este jornal divulgue informações erradas, ele não as corrige de forma alguma, o que na visão deste jornalista é lastimável.
Manter seu lado “Poliana”, quer dizer que ele acredita nas coisas boas que mesmo esta situação “negativa” propicia, e crê em um futuro melhor. Entretanto, no seu próprio texto, o autor apresenta argumentos que são controversos e ambíguos.
O jornalista coloca que as pessoas em geral compram jornais por dois motivos: querem se informar com notícias de boa qualidade e fidedignas, e, “até sem saber”, e porque oferece um debate público qualificado. Ora, segundo pesquisas realizadas pela Associação Nacional de Jornais e outras entidades, assim como pela própria medida do IVC (índice de verificação de circulação) dos principais jornais do País, o percentual de assinantes de jornal é muito baixo se comparado ao número médio medido pelo IBOPE com relação ao Jornal Nacional por exemplo, e ao número de usuários de internet.
Outra pesquisa divulgada na internet, separa os leitores de acordo com os assuntos que procuram no jornal, e estes dados mostram que grande parte dos leitores sequer leêm o caderno com discussões políticas.
O leitor, telespectador, internauta, médio, são “manipulados” pelos veículos de comunicação, e como muitas vezes não pesquisam outras fontes, não sabem qualificar o debate público como pretende o autor. Franklin Martins coloca que se um leitor é manipulado, ele muda sua fonte de informações, e o veículo perde sua popularidade; porém esta é uma opinião que o mesmo tem que não é bastante aplicável, haja visto o caso da “síndrome da antena parabólica” e ainda hoje, os altos índices de ibope do Jornal Nacional.
LUIZ CANTARINO
Aluna: Andrea Cavalcanti Batista
ResponderExcluirMat: 0702692
Texto: Mídia e Poder: A Construção da Vontade Coletiva - Franklin Martins
O Livro Pollyana de autoria de Eleanor Porter, escrito há quase 200 anos, foi leitura obrigatória em meus tempos de colégio, a menina órfã que morava com a tia amarga e que contava com o jogo do contente ( a sempre um porque de ser feliz), para se manter viva, acreditava no lado bom do ser humano na possibilidade de melhoramento de cada um. O lado Pollyana de Franklin Martins tem essa visão da imprensa, acredita na possibilidade de se creditar a mídia a vinculação de informações limpas sem opiniões enviesadas e direcionadas. A imprensa que não segue essa linha está fadada ao fim, pois a sociedade se encarregará de puni-la, tirando-a do mercado. Logo no início do seu texto Martins coloca que “são as pessoas, os grupos e as associações que decidem fundar um jornal, que o mantêm ou o liquidam”, é essa força social que mantêm vivo a lado Pollyana do autor.
O cidadão precisa das informações fornecidas pelos meios de comunicação, não há como acompanhar pessoalmente tudo o que acontece na sociedade e em especial no governo brasileiro. Precisamos de um lado Pollyana para acompanharmos a mídia, precisamos creditar a ela veracidade nas informações concedidas, mas é de vital importância comparamos essas informações através dos vários veículos existentes. De forma alguma podemos nos apegar a um determinado jornal ou revista e o consideramos como um oráculo de notícias. Até 2008 segundo a associação nacional de jornais o país possuía 673 jornais impressos de circulação diária, isso representa 673 redações com linhas editorias distintas com formas diferentes de encarar a noticia e determina o grau de importância de cada uma. A ênfase dada a certas noticias muitas vezes as valorizam ou desvalorizam conforme o interesse daquele veiculo. A Pollyana de cada um de nós deve acreditar, mas deve sempre olhar os dois lados da moeda, confiando e desconfiando ao mesmo tempo. Nossa Pollyana deve ter um lado Sherlock Holmes, e para isso contamos com os avanços tecnológicos que nós possibilitam cada vez mais acesso a informações diversificadas e a pontos de vista distintos.
Franklin Martins ao se referir a relação entre mídia e política utilizando exemplos da imprensa brasileira colocando em questão se o brasileiro é capaz de extrair a fundo uma reportagem e os pontos que as edições jornalísticas buscam influenciar as massas para que atendam seus interesses.
ResponderExcluirQuando o Martins afirma que mantém seu lado "poliana" que dizer que ver a relação entre a mídia e a política no Brasil positiva, porque poliana é uma personagem da literatura que só ver o lado positivos de tudo. Está avaliação poliana do Martins, está totalmente fora do debate político, podemos ver-lá em outro tipo de informações, como por exemplo, nas informações sobre novas descobertas cientifica.
Liliane ribeiro dos Santos 0602507